Concepções de produção textual escrita na sala de aula : reflexões sobre práticas docentes de produção escrita no ciclo de alfabetização

The Brazilian literacy cycle is going through a delicate period of change literacy paradigm, in which the traditional paradigm, where the child would first have to be literate to then interact with the uses and functions of language, being aside for inserting the perspective of literacy letrando, the process comprising literacy together with ownership of the uses and functions of language. In the midst of this change, the text production written, it was content to be worked out in the final years of basic education, it is now seen as necessary from the first moments of literacy. Thus, the question related to the acceptability of literacy teachers on this change so severe behavior in the years of literacy emerged. Is the insertion text written production in literacy cycle is strange in literacy teachers? Trying to observe this, current research, which is characterized as a qualitative research interpretive descriptive character, sought through interviews with five teachers of literacy cycle trace how was the acceptability of the literacy teacher in front of textual writing production and design of literacy letrando . To support theoretically, we enjoy the likes of BAKHTIN (2000, 2012), FARIA (2011), VIGOTSKI (1998), FERREIRO & TEBEROSKY (1999), SOARES (1998, 2003), SCARPA (2012), FAYOL (2014), among other relevant names literacy practices. The results achieved in the research point to a good reception of textual written production of literacy teachers, however, has still remnants perceived the traditional concept of literacy in the practice of teaching the first year indicating that the paradigm shift is in process of development, especially when it comes to planning the initial interaction of the child with writing.O ciclo de alfabetização brasileira vem passando por um período delicado de mudança, já que o paradigma tradicional, em que a criança teria que primeiro ser alfabetizada para depois interagir com os usos e funções da linguagem, está sendo deixando de lado para a inserção da perspectiva do alfabetizar letrando, que compreende o processo de alfabetização em conjunto com a apropriação dos usos e funções da linguagem. No meio dessa mudança, a produção textual escrita, que era conteúdo para ser trabalhado nos anos mais avançados da educação básica, agora é vista como necessária desde os primeiros momentos da alfabetização. Com isso, surgiu o questionamento relacionado à aceitabilidade dos docentes alfabetizadores diante dessa mudança tão severa no comportamento dos anos de alfabetização. Será que a inserção produção textual escrita no ciclo de alfabetização causa estranheza nos docentes alfabetizadores? Tentando observar isso, a atual pesquisa, que se caracteriza como uma pesquisa qualitativa interpretativista de caráter descritivo, buscou através de entrevistas com cinco docentes do ciclo de alfabetização traçar como estava a aceitabilidade do professor alfabetizador diante da produção textual escrita e da concepção do alfabetizar letrando. Para embasar teoricamente, usufruímos de nomes como BAKHTIN (2000, 2012), FARIA (2011), VIGOTSKI (1998), FERREIRO & TEBEROSKY (1999), SOARES (1998, 2003), SCARPA (2012), FAYOL (2014), entre outros nomes pertinentes à prática de alfabetização. Os resultados alcançados na pesquisa apontam para uma boa recepção da produção textual escrita das professoras alfabetizadoras, porém, ainda foram percebidos resquícios da concepção tradicional de se alfabetizar na prática de docentes do primeiro ano, indicando que a mudança de paradigma está em processo de desenvolvimento, principalmente, quando se trata de planejar a interação inicial da criança com a escrita