Augmentative and alternative communication in speech language pathologists and families' perceptions : facilitators and barriers

Orientador: Regina Yu Shon ChunDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: Introdução: Esta pesquisa volta-se ao estudo dos facilitadores e barreiras envolvidos no uso da Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA) por pessoas com comprometimentos de linguagem, nos contextos social e terapêutico a partir da percepção de seus familiares/cuidadores e dos fonoaudiólogos que atuam com elas. Método: Trata-se de estudo transversal qualitativo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Campinas sob n. 678.814/14. A amostra constituiu-se de 40 participantes, sendo 20 profissionais fonoaudiólogos (GP) e 20 familiares/cuidadores de usuários de CSA (GFC). A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, gravadas em vídeo e transcritas para análise de conteúdo. Os dados foram categorizados em quatro eixos temáticos: a) tipos de sistemas e recursos de CSA, b) facilitadores, c) barreiras e d) repercussões do uso da CSA. Resultados: Grande parte dos entrevistados referiu utilização de gestos e símbolos e/ou figuras pelos usuários. Os principais facilitadores indicados pelo GFC foram recursos de alta tecnologia, envolvimento da família, uso além do contexto terapêutico e equipe multiprofissional. O GP indicou versatilidade e disponibilidade dos recursos, adesão familiar, uso contextualizado e estratégias terapêuticas. As principais barreiras relatadas pelo GFC foram utilização de outras formas de comunicação (gestos, olhar, entre outros), familiar como intérprete, dificuldades linguístico-cognitivas e aceitação de uso da CSA pelos usuários e falta de compreensão dos sistemas pelos familiares. Os fonoaudiólogos referiram como barreiras, o custo dos materiais, desconhecimento e inibição da fala por parte dos familiares. Conclusões: O uso contextualizado da CSA fora do ambiente terapêutico, as estratégias terapêuticas e repercussões positivas da CSA são facilitadores que devem ser mais explorados para uso efetivo da CSA. Além disso, é importante transpor barreiras como: custo dos materiais para confecção das pranchas de comunicação, dificuldades de transporte e seu uso social, desconhecimento, crenças de inibição da fala e falta de compreensão da CSA pelos familiares. Os principais interlocutores, profissionais ou familiares, se constituem como barreiras, quando atuam como intérpretes dos usuários; e como facilitadores, quando usam e incentivam o uso de recursos da CSAAbstract: Introduction: This research aims to study the facilitators and barriers involved in the use of Augmentative and Alternative Communication (AAC) by people with complex communication needs in social and therapeutic environments under family members/caregivers and speech language pathologists (SLP) perceptions. Methods: This is a qualitative cross-sectional study and it was approved by the Ethics Committee under reference number 678.814/14. The sample consisted of 40 participants, 20 of which were family members/caregivers and composed the group GFC. The other 20 were speech-language therapists that were well versed in AAC, and composed the group GP. The data were collected through a series of semi-structured interviews that were recorded on video, and then transcribed for analysis. Data was categorized in four thematic topics: a) kinds of AAC systems and devices, b) facilitators, c) barriers, d) repercussions of using AAC. Results: Mostly of participants referred the use of gestures and symbols and/or pictures by users. The main facilitators mentioned by GFC were high-technology systems, family support and using AAC in therapeutic context and by other professionals of the team. The other group, GP, referred versatility, and availability of systems and devices, family support, contextualized use of CSA, and some diversified therapeutic strategies. Main barriers cited by GFC were: using nonsymbolic communication, family member as interpreter, linguistic cognitive disabilities, accepting to use AAC, and lack of comprehension of AAC systems by family members. SLP mentioned as barriers: the high cost of systems, and devices, lack of knowledge on AAC by the family members, and the belief that speech inhibition is carried out by the family. Conclusions: Contextualized use of AAC outside of therapeutic contexts, SLP¿s strategies and benefits are considered as facilitators and should be more cultivated for effective use of AAC. Also, it¿s important to pass through barriers as the cost of systems and devices, problems with transportation, and social use, lack of comprehension of the use of AAC by family members, and false assumptions on speech inhibition. Communicative partners - professionals and family members - may be barriers, when they act as interpreters, or may be facilitators when incentivizing its use in different environmentsMestradoInterdisciplinaridade e ReabilitaçãoMestra em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação01P-04347/2015CAPE