Este trabalho analisa através da historiografia do cinema brasileiro – da década de sessenta até os dias atuais – as transformações ocorridas nas formas como o personagem-criminoso, o personagem-vítima e o personagem- policial são representados. Encontramos no meio ficcional, que muitas vezes se pretende documental, um objeto de estudo para buscar compreender a mudança do pensamento social no que concerne à questão do risco. Para tal análise, nove filmes foram mobilizados. O assalto ao trem pagador (Roberto Farias – 1962), O bandido da luz vermelha (Rogério Sganzerla – 1968), Lucio Flávio, o Passageiro da agonia (Hector Babenco – 1977), Pixote, a lei do mais fraco (Hector Babenco – 1981), Cidade de Deus (Fernando Meirelles – 2002), Tropa d...