Estudo de comp?sito de fibra de juta e resina vegetal como substituto dos laminados de fibra de vidro na fabrica??o da carroceria de ve?culo de rali.

Os comp?sitos de fibra de vidro e resina poli?ster (GF) s?o os mais utilizados hoje na fabrica??o das carrocerias de ve?culos de rali, por?m, geram riscos ocupacionais e de descarte, que podem ser exemplificados pelas part?culas de fibra de vidro em suspens?o e a dificuldade de separar a resina da fibra ao final do seu ciclo de vida. Estudou-se um material comp?sito de bases vegetais, formado pela fibra de juta e resina vegetal proveniente da mamona (JF). Os objetivos foram: substituir o comp?sito GF pelo JF devido ? origem de fontes renov?veis, diminuir os impactos de exposi??o ocupacional e ambientais, incentivar o uso de materiais sustent?veis nesta aplica??o e atender aos m?nimos esfor?os de uma carroceria n?o estrutural. A metodologia adotada foi a an?lise comparativa com as propriedades dos dois comp?sitos nas propor??es de 30 e 50% em volume de fibras. Com rela??o aos comp?sitos GF, chegou-se aos seguintes resultados para os comp?sitos JF: s?o, em m?dia, 4,24 ordens de grandeza menos densos; 15,5 ordens de grandeza menos resistentes ? tra??o; 4,3 ordens de grandeza menos resistentes ? flex?o; 38 ordens de grandeza menos resistentes ao impacto (Izod); apresentaram temperatura m?nima de perda de massa de 296,44?C (para a propor??o de 50%); quanto a morfologia, apresentaram boa molhabilidade e intera??o com a matriz, n?o apresentando desplacamentos como os comp?sitos GF. Conclui-se que ? poss?vel a substitui??o apenas em locais onde a necessidade de resist?ncia ? tra??o e ao impacto possam ser, em m?dia, e, respectivamente, de 15,5 e 38 ordens de grandeza menores que as resist?ncias dos comp?sitos GF, necessitando de refor?os. Com rela??o ? densidade, resist?ncia ? flex?o e resist?ncia ? temperatura de trabalho na carroceria a substitui??o ? direta.The composites of fiberglass and polyester resin (GF) are the most used today in the manufacture of rally vehicle car bodies, however, generating occupational risks and disposal, which can be exemplified by the fiberglass particles in suspension and the difficulty of separating the resin from fiber in the product after the final cycle life use. It was studied a composite material of vegetable bases, formed by jute fiber and resin from the castor bean plant (JF). The objectives were: to replace the composite GF by JF because of it nature as a renewable energy source; to reduce the impacts of environmental and occupational exposure; to encourage the use of sustainable materials in this application and meet the minimum efforts from a non-structural body. The methodology adopted was the comparison analysis with the properties of two composites in proportions of 30 and 50% by volume of fibers respectively. In regard to GF composite, it came to the following results for the composites JF: they are on average 4.24 orders of magnitude less dense; 15.5 orders of magnitude less resistant to strength; 4.3 orders of magnitude less resistant to bending; 38 orders of magnitude less resistant to impact (Izod); also showed a minimum temperature of mass loss of 296.44? C (for 50% proportion); its morphology showed good wettability and matrix interaction, showing no peeling as GF composites. We can conclude that it is possible to replace it only in situations where the need for tensile strength and impact may be, on average and respectively 15.5 and 38 orders of magnitude smaller than the GF composites resistance, thus, requiring reinforcements. We can also conclude that GF composites can be replaced for the JF composites regarding density, flexural strength and temperature resistance properties