A sepse é ainda a causa líder de morte em unidades de terapia intensiva. Esta tese explora aspectos do prognóstico, fisiopatologia, e perspectivas de tratamento da sepse grave e choque séptico. A taxa de mortalidade do choque séptico permanece muito alta apesar dos progressos terapêuticos. O capítulo 4 analisa 102 artigos da literatura internacional sobre choque séptico em adultos de 1958 até 1993. Não houve mudança na taxa de mortalidade com o tempo. Em 78 publicações as taxas de mortalidade variam de 40 a 80%. O local predominante de infecção mudou do abdômen para o tórax. Houve uma redução da incidência de bactéria Oram-negativo e um aumento de Oram-positivo e outras. Em conclusão, documentamos uma mudança na fonte e nos microorganismos ...