Em outubro de 2008, como resultado da crise financeira mundial, a Islândia presenciou – no período de uma semana – a falência dos seus três maiores bancos nacionais, o que resultou em severas consequências não só para a economia como um todo, mas também para as famílias. Embora o impacto sofrido pela crise tenha sido proporcionalmente mais profundo no país do que nos demais do continente europeu, destaca-se o fato da recuperação apresentada pela sua economia ter sido uma das rápidas e amplas da região. O trabalho, nesse contexto, tem o objetivo de identificar as principais fragilidades do sistema bancário islandês – as quais o tornaram tão vulnerável às oscilações internacionais – bem como apontar os principais fatores responsáveis pela pos...