Cem anos de escravidão : gestão democrática e direito á educação

Neste novo século, é responsabilidade da escola garantir ao educando, educação como direito de todos, conforme assegura a Constituição Federal Brasileira em seu artigo 205 e a Lei da Gestão Democrática na Escola Pública, para que este se sinta capaz, transformando-se e passe a transformar a sociedade, atuando efetivamente. A base do conhecimento deve estar associada ao diálogo e a comunicação, amparada à democratização do processo escolar, que resultam em transparência e participação da comunidade, pois é através da integração que o ser humano atinge autonomia, cidadania e liberdade. Apropriando-se deste posicionamento, em consonância ao curso ministrado na Escola de Gestores, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o Projeto de Intervenção, realizado no ano de 2015, na Escola de Educação Profissional, passou a ser direcionado às tecnologias da comunicação, com o proposito de esclarecer, informar, aproximar, criar identidade, com o uso da ferramenta pedagógica: site, blog, e-mail, vídeo amador, imagem, texto, para o segmento alunos e pais desta comunidade. A Escola conta com uma participação negativa de seus segmentos e para aproximar os membros, faz-se necessário assumir nova postura escolar, voltando-se a participação democrática efetiva. Para a execução dos trabalhados autores como Freire, 1996, Paro, 2001 e Cury, 2005, inspiraram o projeto, dando a pesquisa-ação, bem mais do que reuniões, questionários, cadernos de campo, comunicações através de e-mails, mas assertivas de aprendizagem mutua, participação efetiva, democracia, vagas de empregos e estágios aos que necessitavam, acolhimento, companheirismo e principalmente união. Durante o processo de implantação do projeto ocorreram divergências, porém possibilitou também liberdade de expressão, em tempos de democracia, com instituições antidemocráticas, dar exemplos em moldes democráticos é privilégio de poucos. Portanto, a caminhada é longa, são muitos os desafios para a conquista da participação de todo o colegiado, por conseguinte, estar-se-á, atuando com grupos focais, pois se entende que a discriminação, tem mantido grande parte da sociedade fora dos portões da escola ou longe dos espaços escolares. Enquanto houver uma pessoa alienada de seus direitos, um indivíduo prejudicado na escola, uma vítima da injustiça, um sonho sendo roubado, um educando que não saiba utilizar a tecnologia, um professor, um pai, uma mãe... É porque continuam negando nossa liberdade! Negando nossa educação! É como se todos estivéssemos conectados, e estamos, pois o crescimento se constitui na coletividade e enquanto houver um indivíduo prejudicado em seus direitos todos perdemos em nossa ascensão. A cidadania nos liberta! Do contrário, somos escravos! Pois é o conhecimento que nos liberta, a motivação nos impulsiona a transformarmo-nos, a união e o respeito nos possibilitam acreditar que existe um espaço onde é possível ser diferente e aceito, sonhar e ter uma vida mais feliz!In this new century, it is the school's responsibility to ensure the learner, education as a right for all, as ensures the Brazilian Federal Constitution, article 205 and the Democratic Management Act in Public School so that it feels able, turning and pass to transform society, acting effectively. The foundation of knowledge must be associated with the dialogue and communication, supported democratization of the education process, resulting in transparency and community participation as it is by integrating the human being reaches autonomy, citizenship and freedom. Appropriating this position in line to the course taught at the School of Managers, the Federal University of Rio Grande do Sul, the Intervention Project, held in 2015, the Vocational Education School Dr. Solon Tavares, began to be directed of communications technology, with the purpose to clarify, inform, approach, create identity, with the use of pedagogical tools: website, blog, e-mail, amateur video, image, text, for the segment students and parents of this community. The school has a negative share of this segment and to bring the members, it is necessary to take new school posture, focused on effective democratic participation. For the execution of the authors worked as Freire, 1996, Paro, 2001 and Cury, 2005, inspired the project, giving the action research, much more than meetings, questionnaires, field notebooks, communications via e-mails, but assertive of mutual learning, effective participation, democracy, job openings and internships to those in need, care, companionship and especially union. During the project implementation process occurred differences, but also allowed freedom of expression in democratic times, with undemocratic institutions, give examples on democratic lines is the privilege of the few. So the walk is long, there are many challenges for achieving the participation of all collegiate therefore will be-itself by acting with focus groups, it is understood that discrimination, has maintained much of society outside the school gates or away from school premises. While there is an alienated person of their rights, an impaired individual schools, a victim of injustice, a dream being stolen, a learner does not know how technology, a teacher, a father, a mother ... It is because they continue denying our freedom! Denying our education! It is as if we were all connected, and we are, because growth constitutes the community, and while there is an impaired individual rights all lose in our ascent. Citizenship frees us! Otherwise, we are slaves! It is the knowledge that liberates us, the motivation drives us to transformarmo us, unity and respect enable us to believe that there is a space where you can be different and accept, dream and have a happier life