Cartografando territórios existenciais na Terrae Brasilis: um aprendiz-cartógrafo buscando sentido para sua vida

O presente trabalho propõe uma reflexão sobre o tema do Acompanhamento Terapêutico (AT). Busca apresentá-lo a partir do trajeto proporcionado pela vivência desta prática e, por isso, aposta em sua potência e singularidade. Parte de cartografias de estar em dois múltiplos lugares – o de acompanhante terapêutico e o de residente em Saúde Mental Coletiva – e, também, cartografias de habitar o não-lugar. Desta forma, através da reunião das múltiplas sensações e reflexões suscitadas pelo AT, atribui nome ao singular que surge do encontro com os acompanhados e sustenta que esta modalidade clínica permite a invenção e a criação de novas formas de operar uma prática de cuidado. Problematiza, em função disso, a Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, bem como defende que o AT não é uma ferramenta constituída somente por técnicas, mas também por encontros