Avaliação da produção num olival de alta densidade. Resultados preliminares

com a adesão à CEE (Comunidade Económica Europeia), inicialmente com o aumento da área de olival intensivo e mais recentemente com a difusão dos olivais superintensivos. A viabilidade dos azeites DOP (Denominações de Origem Protegida) dependerá da capacidade em produzir de forma sustentável azeitona das variedades tradicionais. A difusão dos olivais de alta densidade (600-800 árvores/ha), poderá contribuir essa sustentabilidade. Em 2011, foi instalada uma parcela de olival de alta densidade na Herdade da Torre das Figueiras, em Monforte, Portugal (Coordenadas:39º 04’ 14’’N and 07º 29’ 02’’W). Utilizaram-se as variedades Galega, Arbosana, Koroneiki, Arbequina, Picual, Siquitita e Tosca. Selecionaram-se aleatoriamente 3 grupos de 10 árvores por variedade. Em cada grupo, procedeu-se à medição, árvore a árvore, dos seguintes parâmetros: diâmetro do tronco (medido a cerca de 10 cm do solo), distância da base da copa ao solo, altura da árvore, largura da copa segundo a linha de plantação e largura da copa perpendicular à linha de plantação. Quantificou-se a massa de azeitona produzida em cada grupo de 10 árvores. Neste trabalho mostram-se os resultados obtidos, contribuindo para aumentar o conhecimento sobre o comportamento das variedades neste sistema de condução