Sábios e professores. Da ciência como vocação e da docência sem paixão

Como podem as reflexões de Max Weber (1864-1920), cogitadas no contexto da academia alemã de início do século XX, contribuir para a reflexão sobre o ensino universitário no Portugal de 2017? Cem anos volvidos, constituirão essas (ainda) as inquietações de alguns dos professores universitários? E qual a perspetiva dos estudantes? Que aspectos uns e outros valorizam na relação e no fazer docente? De lá para cá, no tempo e no espaço que nos separa, haverá também um espaço que nos une? Este texto procura uma resposta a estas questões. Inspirado nas palavras de Max Weber em torno de A Ciência como Vocação (Weber, 1917), interroga o papel e o lugar do professor universitário e as (novas) exigências do 'fazer docente', hoje