The use of antibiotics on the treatment and prevention of early infeccions in dental implants

O objetivo desta revisão de literatura foi discorrer sobre o uso profilático e terapêutico de antibióticos em relação a ocorrência de infecções precoces em implantes, as quais uma vez instaladas, podem levar a perda precoce desses. Fatores inerentes ao hospedeiro como estado geral de saúde e hábitos podem aumentar os riscos de infecção precoce, a exemplo de Diabetes mellitus descontrolada, terapia com bisfosfonatos e consumo de tabaco. Além destes, fatores locais relacionados ao implante, características do osso e situação de dentes adjacentes como cálculo dental ou falha de tratamento endodôntico, também podem favorecer infecções. Para evitar o surgimento dessas infecções, a conduta da profilaxia antibiótica tem sido amplamente adotada desde 1977. No entanto, apesar de ser uma conduta muito utilizada por cirurgiões dentistas, a literatura é consistente no achado de que a profilaxia antibiótica não melhora resultados clínicos para o sucesso da osseointegração de implantes em pacientes saudáveis. Nos casos de infecções precoces já instaladas, estudos mostram que a terapia antibiótica isolada não é eficaz para impedir a não osseointegração, visto que o tratamento dessas infecções requer procedimento cirúrgico adicional associado a antibioticoterapia. Somado a isso, a literatura mostra que não há um consenso sobre a escolha de um protocolo unificado para o uso de antibióticos para prevenção ou tratamento de complicações envolvendo implantes. Assim, concluímos que o uso da profilaxia antibiótica em pacientes saudáveis ou o uso terapêutico isoladamente para tratamento de infecções precoces não aumentam a chance de osseointegração. Palavras-chave: profilaxia antibiótica. terapia antibiótica. perda precoceThe objective of this literature review was to evaluate the therapeutic and prophylactic use of antibiotics regarding the occurrence of early infections and subsequent early implant failure following dental implant placements. Host-related factors, such as patient¿s general medical history and daily habits may increase risks for early infection. Uncontrolled Diabetes mellitus, bisphosphonate therapy and tobacco consumption can be listed as examples of these factors. Moreover, local factors related to the implant type, bone characteristics and adjacent teeth condition such dental calculus or endodontic treatment failure can also favor infection. Prophylactic antibiotics have been widely prescribed since 1977 to avoid the emergence of such infections. However, despite the idespread use of antibiotics by most dental surgeons, studies consistently show that antibiotic prophylaxis does not improve clinical results for dental implant successful osseointegration in healthy patients. In cases of early-onset infections, studies have shown that the sole use of antibiotic therapy is not effective, as treatment for such infections requires an additional surgical procedure in conjunction with antibiotic therapy. Additionally, literature shows a lack of consensus by providers when considering a consistent protocol of antibiotic use in the presence of complications resulting from implant procedures. Conclusively, antibiotic prophylaxis in healthy patients as well as the use of antibiotics as sole therapeutic strategy for the treatment of early infections do not increase chances of osseointegratio