Aprendiendo a reutilizar la modernidad: el reto para enseñar arquitectura

Tres décadas después de la fundación de DOCOMOMO [1], la educación sigue siendo un tema esencial cuando se piensa en el futuro del patrimonio moderno, pero hoy existe la necesidad de una reflexión crítica sobre los cambios conceptuales y metodológicos que debemos enfrentar en el contexto actual. de complejidad La arquitectura moderna está atravesando un momento paradigmático, no solo por su inevitable degradación, sino también por el impacto de nuevos escenarios que nos obligan a repensar su conservación y reutilización considerando tanto su condición constructiva especial como su funcionalidad específica, así como como su papel en la memoria colectiva, como una herencia reciente. La enseñanza del diseño arquitectónico debe resolver estos problemas críticos como un objetivo estratégico que anticipa una práctica profesional más apropiada. La conservación y reutilización de los edificios modernos aún está fuera de la mayoría de las escuelas de arquitectura. Por lo tanto, este texto presenta tres experiencias didácticas diversas y complementarias desarrolladas en Europa y América del Sur: Proyecto Consciente para actualizar los distritos de vivienda colectiva (Politecnico di Milano, Italia), rediseño experimental para integrar casas individuales modernas en la vida contemporánea (Universidade de Belgrano, Argentina) y proyecto participativo para abrir una escuela moderna a la comunidad (Universidad de Coimbra, Portugal). Estos estudios de caso destacan la importancia de confrontar a los estudiantes con la historia y la memoria, y su importancia para la reutilización de edificios aparentemente comunes y no solo para monumentos emblemáticos modernos. [1] DOCOMOMO, Documentación y conservación del movimiento moderno, es una asociación sin fines de lucro creada en 1988 en los Países Bajos con el objetivo de crear un espacio para el intercambio de ideas sobre la conservación, la historia y la educación de la arquitectura moderna. Actualmente tiene su sede en Lisboa, bajo la presidencia de la profesora Ana Tostões.Three decades after the founding of DOCOMOMO [1], education remains an essential issue when thinking about the future of modern heritage, but today there is a need for critical reflection on the conceptual and methodological changes we need to face in the current context of complexity. Modern architecture is now going through a paradigmatic moment, not only because of its inevitable degradation, but because of the impact of new scenarios that compel us to rethink its conservation and reuse considering both its special constructive condition and its specific functionality, as well as as its role in collective memory, as a recent inheritance. The teaching of architectural design must resolve these critical issues as a strategic objective that anticipates a more appropriate professional practice. The conservation and reuse of modern buildings is still outside most schools of architecture. Thus, this text presents three diverse and complementary didactic experiences developed in Europe and South America: Conscious Project to update collective housing districts (Politecnico di Milano, Italy), experimental re-design to integrate modern individual houses in contemporary life (Universidade de Belgrano, Argentina) and participatory project to open a modern school to the community (University of Coimbra, Portugal). These case studies highlight the importance of confronting students with history and memory, and their importance for the reuse of apparently common buildings and not only for modern emblematic monuments. [1] DOCOMOMO, Documentation and Conservation of the Modern Movement, is a non-profit association created in 1988 in the Netherlands with the aim of creating a space for exchanging ideas about the conservation, history and education of Modern Architecture. It is currently based in Lisbon, under the chairmanship of Professor Ana Tostões.Três décadas após a fundação da DOCOMOMO[1], a educação continua a ser uma questão essencial quando se pensa sobre o futuro da herança moderna, mas hoje exige-se uma reflexão crítica sobre as mudanças conceituais e metodológicas que precisamos para enfrentar no atual contexto de complexidade. Arquitetura moderna está agora a atravessar um momento paradigmático, não só por causa de sua degradação inevitável, mas por causa do impacto dos novos cenários que nos obrigam a repensar a sua conservação e reutilização considerando tanto sua condição construtiva especial como a sua funcionalidade específica, assim como o seu papel na memória coletiva, como recente herança. O ensino do projeto de arquitetura deve resolver estas questões críticas como um objetivo estratégico que antecipa uma prática profissional mais adequada. A conservação e a reutilização de edifícios modernos ainda estão fora da maioria das escolas de arquitetura. Assim, este texto apresenta três experiências didáticas diversas e complementares desenvolvidas na Europa e na América do Sul: Projeto Consciente para atualizar bairros habitacionais coletivos (Politecnico di Milano, Itália), re-design experimental para integrar casas individuais modernas na vida contemporânea (Universidade de Belgrano, Argentina) e projeto participativo para abrir à comunidade uma escola moderna (Universidade de Coimbra, Portugal). Estes casos de estudo destacam a importância de confrontar os alunos com a história e a memória, e sua importância para a reutilização de edifícios aparentemente comuns e não só para os monumentos emblemáticos modernos. [1] O DOCOMOMO, Documentação e Conservação do Movimento Moderno, é uma associação sem fins lucrativos criada em 1988 na Holanda com o objetivo de criar um espaço de troca de ideias sobre a conservação, a história e a educação da Arquitetura Moderna. Atualmente está sediada em Lisboa, sob a presidência da Professora Ana Tostões