Este trabalho debate a organização do tempo livre de parte da classe trabalhadora imigrante na Primeira República (1889-1930), com foco na produção teatral dos operários e operárias anarquistas, buscando observar sua forma de produção; suas criações dramatúrgicas, sua relação com o público e seu contexto histórico, político e econômico. Como exemplo, analisou-se a peça A Bandeira Proletária, escrita por Marino Spagnolo, que, entre outras coisas, debate a necessidade de instrução e disciplina dos trabalhadores frente ao seu processo de luta. A análise desta dramaturgia apontou contradições entre estrutura e conteúdo e considerou os temas debatidos pelo autor com relação ao pensamento dos teóricos de linha libertária. Nas considerações finais...