A comercialização do crédito de carbono no Brasil

Orientador: Ademir ClementeMonografia(Especialização) - Universidade Federal do Paraná,Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Curso de Especialização em ControladoriaInclui referênciasResumo: Atualmente o planeta Terra e todo o tipo de vida existente nele correm um grande risco de existência. Com a destruição da camada de ozônio, gerada pela excessiva queima de combustíveis fósseis e pela destruição de florestas, o planeta vem sofrendo um aumento considerável de temperatura e nos níveis de poluição atmosférica. Esse gradativo fenômeno gera muitas mudanças no ambiente e na saúde das pessoas. Em virtude dessas preocupações, foi criado em 1992, pelos governos mundiais, um acordo denominado Protocolo de Quioto, que estabelece a redução dos níveis de poluição de determinados países para os mesmos níveis de poluição do ano de 1990. O Protocolo de Quioto, ao mesmo tempo em que cobra uma redução, disponibiliza ferramentas para que os países alcancem as metas estabelecidas. Uma dessas ferramentas e a comercialização dos créditos de carbono que são gerados por meio de MDL's (Mecanismos de Desenvolvimento Limpo), ou seja, mecanismos que filtram ou reduzem a poluição. Uma alternativa de MDL e o plantio de florestas, vista que elas se utilizam de carbono para efetuar a fotossíntese, gerando sumidouros de carbono, gás nocivo a camada de ozônio. Considerando o desenvolvimento sustentável com uma atitude que visa a questão ambiental e que pode gerar lucros, pretende-se discutir nesse trabalho as vantagens da comercialização do credito de carbono no Brasil. Mais que um beneficia ecológico, esse mercado representa uma grande oportunidade de geração de riqueza para o país. Nessas perspectivas, abordaremos o Protocolo de Quioto e suas implicações praticas, bem como aspectos relevantes quanta as questões contábeis e jurídicas da comercialização do carbono