Hackeando a máquina visual: a desconstrução das imagens de controle no trabalho de Paglen y Farocki

This paper argues that photographer Trevor Paglen and filmmaker Harun Farocki engage in a form of hacking of control images of surveillance organizations. Paglen's photo series follow the traces of secret military bases and unregistered spy satellites, while Farocki accompanies in his films the transition of prisons from disciplinary institutions to institutions of control. Both artists expose in their works not only the process of surveillance itself, but the necessary blind spots that every attempt to survey has. This is achieved by aesthetic practices that detourn and dismantle the protocols of surveillance institutions. Engaging in the creation and maintenance of counter-knowledge Paglen’s and Farock’s works open faultlines for political imagination. Uncovering the technocratic rationality that governs control images enables them to develop new forms of counter-surveillance that undermine the principle of control.Este artículo argumenta que el fotógrafo Trevor Paglen y el cinematógrafo Harun Farocki realizan una suerte de hackeo de la imágenes producidas por los sistemas de vigilancia. Las series fotográficas de Paglen siguen la pista de bases militares y de satélites espía, mientrasque Farocki retrata en sus películas la transición de las prisiones desde instituciones disciplinarias a instituciones de control. Ambos artistas exponen a la luz pública, no solo el proceso de vigilancia en sí mismo, sino también los puntos ciegos presentes en todo sistema de vigilancia. Logran esto a través de prácticas estéticas que deconstruyen y desmantelan los protocolos de las instituciones de vigilancia. A través de la creación y el mantenimiento de un contra-conocimiento, los trabajos de Paglen y de Farocki abren el camino hacia la imaginación política. Descubriendo la racionalidad tecnocrática que gobierna los sistemas de control,utilizan las imágenes producidas para desarrollar nuevas formas de contra-vigilancia que debiliten el principio y la justificación de dichos sistemas.Este artigo argumenta que o fotógrafo Trevor Paglen e o cineasta Harun Farocki realizamum tipo de hacking das imagens produzidas pelos sistemas de vigilância. As séries fotográficas de Paglen seguem as bases militares e satélites espiões, enquanto que Farocki retrata nos seus filmes a transição das prisões das instituições disciplinarias a instituições de controle. Ambos artistas expõe à luz pública, não apenas o processo de vigilância em si mesmo, mas também os pintos cegos presentes em todo sistema de vigilância. Conseguem isso através de práticas estéticas que desconstroem e desmantelam os protocolos das instituições de vigilância. Através da criação e a manutenção de um contra-conhecimento, os trabalhos de Paglen e de Farocki abrem o caminho à imaginação política. Desvelando a racionalidade tecnocrática que governaos sistemas de controle, utilizam as imagens produzidas para desenvolver novas formas de contra-vigilância que enfraquecem o princípio e a justificação de controle