Artifícios do Intelecto: cenários pós-humanos, autopoiesis da máquina e mentes incorporadas em novos paradigmas da inteligência artificial

Inicialmente este ensayo establece una base de discusión filosófica sobre la emergencia de la corriente poshumanista utilizando como punto de enfoque el trabajo de Giorgio Agamben y Donna Haraway. Se intenta igualmente observar la constitución de la metáfora mente/computadora, y su importancia y pertinencia en el desarrollo de la psicología copgnoscitiva. La discusión remite a la constitución de un imaginario de inteligencia artificial que utiliza como punto primordial la antropomorfización del procesamiento de información. Se examina la propuesta de Humberto Maturana y Francisco Varela, donde se intenta repensar el estudio de la vida como un proceso continuo de autoorganización. Este modelo ha surgido como una redirección del paradigma de organización biológica, con unas intenciones mucho más inclusivas en términos teóricos de lo que pudiesen ser miradas ortodoxas de la biología. Se intenta retomar el vínculo entre el modelo de autoorganización biológica y su tangencia con la metáfora humano-máquina, constituida bajo la figura del cyborg. Finalmente, se revisan las elaboraciones pertinentes de Jean Baudrillard sobre la cultura del simulacro, y a la idea de un hábitat dominado por procesos de simulación, tal y como se destaca en las publicaciones de Sherry Turkle. Aunque el actual paradigma de estudio y diseño del IA reclame un distanciamiento del paradigma antropomórfico, la ruptura no ha sido total, y por esta razón es necesario observar la forma en que la cultura del simulacro remite a unas instancias de la contemporaneidad que permiten nociones del poshumano, más adecuadas para el diseño de tecnología de alta simulación.Initially, this essay establishes the basis for a philosophical discussion on the emergence of the current posthumanist paradigm using as a focus point the work of Giorgio Agamben and Donna Haraway. It also explores the metaphor mind/computer, and its significance in the development of cognitive pasychology. The discussion centers on the constitution of an artificial intelligence imaginary that uses as a fundamental point the anthropomorphization of information processing. Humberto Maturana and Francisco Varela’s proposal is considered, since it attempts to rethink the study of life as a continuous process of self-organization. This model has emerged as a new direction paradigm of biological organization, with much more inclusive intentions in theoretical terms than traditional biology . Furthermore, it returns to the link between the model of biological self-organization and its tangency with the human metaphor, incorporated under the concept of the cyborg. Finally, consideration is given to the work of Jean Baudrillard regarding the culture of the simulacrum, and the idea of a habitat dominated by processes of simulation, as it stands in Sherry Turkle’s writings. Although the current paradigm of study and design of the AI claims a distancing of the anthropomorphic paradigm, the rupture is not total, and for this reason it is necessary to observe the way in which the culture of the simulacrum incorporates some contemporary instances that allow notions of the posthuman most suitable for the design of technology of simulation.Inicialmente estabelece uma base de discussão filosófica sobre aemergência da corrente pós-humanista utilizando como enfoque o trabalhode Giorgio Agamben e Donna Haraway. Tenta-se igualmente observar aconstituição da metáfora mente/computador e sua importância nodesenvolvimento da psicologia cognitivista. A discussão remete àconstituição de um imaginário de inteligência artificial que utilizacomo ponto primordial a antropomorfização do processo de informação.Examina-se a proposta de Humberto Maturana e Francisco Varela, aonde setenta repensar o estudo da vida como um processo contínuo deauto-organização. Este modelo surgiu como uma nova propostaparadigmática da organização biológica, com intenções muito maisinclusivas em termos teóricos do que as abordagens ortodoxas dabiologia. Tenta-se retomar o vínculo entre o modelo de auto-organizaçãobiológica e sua tangência com a metáfora homem-máquina constituída sob afigura do ciborgue. Finalmente são revisadas as elaborações pertinentesde Jean Baudrillard sobre a cultura do simulacro e a idéia de um habitatdominado por processos de simulação, tal como se destaca na spublicações de Sherry Turkle. Ainda que o atual paradigma de estudo edesenho de IA reclame distância do paradigma antropomórfico, a rupturanão foi total e por isso é necessário observar o modo em que a culturado simulacro remete a certas instâncias da contemporaneidade quepermitem noções do pós-humano mais adequadas para o desenho datecnologia de alta simulação