Epistemologia da pluridiversidade: um novo conhecimento para jovens latino-americanos

O que acontecerá com nosso país/nossa sociedade quando alguém quiser explorar um tema na universidade que só possa ser estudado em Latino-América? É com base nessa pergunta que proponho a busca de um conhecimento próprio, endo-referenciado, na mais plena confiança na nossa pluridiversidade que não conforma um só povo, mas antes congrega todos os nossos através dos mesmos temas; na nossa cosmogonia originada do múltiplo e tornada possível pelo diálogo; na nossa maneira de conduzir em que o líder é veículo e relação, transmissor e laço. Como será, em outras palavras, uma Latino-América que produza sua própria forma de conhecer, suas categorias de conhecimento, e que se reporte a um projeto de si mesma não-binário, portanto não-excludente e, acima de tudo, não-superpotente? Talvez esteja no destino histórico de Latino-América, até porque berço da civilização moderna, consagrar uma era em que não prevaleça a comoditização dos conhecimentos. ¿Qué pasará con nuestro país/nuestra sociedad cuando alguien quiera explorar un tema en la universidad que pueda ser estudiado únicamente en Latinoamérica? Basada en esta pregunta propongo la busca de un conocimiento propio, endo-referenciado, en la máxima confianza en nuestra pluridiversidad que no conforma un solo pueblo, sino congrega a todos los nuestros a través de los mismos temas; en nuestra cosmogonía originada del múltiple y tornada posible por el diálogo; en nuestra manera de conducir en la cual el líder es vehículo y relación, trasmisor y lazo. ¿Como será, en otras palabras, una Latinoamérica que produzca su propia forma de conocer, sus categorías de conocimiento y que se reporte a un proyecto de sí misma no-binario, por lo tanto no-excluyente, y, por encima de todo, no-superpotente? Tal vez esté en el destino histórico de Latinoamérica, hasta porque es cuna de la civilización moderna, consagrar una era en la que no prevalezca la comoditización de los conocimientos.