Como conceito, a mobilidade capta a impressão do senso comum de que o mundo da vida está em fluxo, uma vez que não apenas pessoas, mas também culturas, objetos, capital, negócios, serviços, doenças, mídia, imagens, informações e ideias estariam circulando pelo (e mesmo além) do planeta. A literatura acadêmica está repleta de metáforas que tentam descrever movimentos, no tempo e no espaço, que sofrem alterações (e como tal são percebidos): desterritorizalização, reterritorialização e fluxos; compressão espaço-tempo, distanciamento ou pontuações; sociedade em rede e seus espaços de fluxos; a morte da distância e a aceleração da vida moderna; e nomadologia. Acadêmicos também têm recorrido, há muito, a figuras que remetem a pessoas em movimento...