Disparities at the entrance door: gender gaps in elementary school

A sizable body of literature has concluded that males do better in math compared with females. Although differences have narrowed over time, generally speaking males do better on standardized test scores. However, there is no agreement on when such disparity appears and how big the differences are. This paper explores at what point during elementary school gender differences appear, when these become significant and how the gap evolves as children progress at early years. To explain differences by gender, math scores are used. Data comes from the Early Childhood Longitudinal Program (ECLS-K) in the USA. Longitudinal and cross-sectional analysis are conducted. Gender gaps are decomposed through the use of ñopo-match. Results show that gender gaps are almost inexistent at the beginning of schooling but they broaden rapidly. Between first and fifth grade, gender gaps increase by 60.8%. The unexplained components of gender differences increase over time, which suggests that the importance of socioeconomic and school factors decreases as children progress in the school.Um expressivo número de trabalhos tem concluído que estudantes do sexo masculino têm melhor rendimento em matemática em comparação com seus pares femininos. Embora as diferenças se tenham reduzido ao longo do tempo, meninos em geral têm melhor performance em testes padronizados. No entanto, não há consenso entre os pesquisadores/ as sobre quando estas disparidades aparecem e sobre a dimensão destas diferenças. Este artigo busca identificar quando as diferenças de gênero aparecem, quando elas se tornam significativas e como evoluem à medida que estudantes progridem nos primeiros anos da vida escolar. Para explicar as diferenças na performance escolar por gênero, este trabalho considera as pontuações nos testes de matemática entre estudantes da escola primária. São realizadas análises longitudinais e transversais com base nos dados do Programa Longitudinal da Primeira Infância (ECLS-K, na sigla em inglês) nos EUA. As disparidades de gênero são decompostas por meio do método ñopo-match. Os resultados mostram que enquanto as diferenças são quase inexistentes no início da escolaridade, elas se ampliam rapidamente entre o primeiro e o quinto ano, chegando a um acentuado índice de 60,8%. O aumento das disparidades no rendimento escolar de meninos e meninas ao longo do tempo por causas que não sejam os fatores socioeconômicos e escolares sugere que estes últimos diminuem à medida que as crianças progridem na escola