Este artigo relata uma experiência inovadora de montagem expositiva itinerante de fotografias, que foi realizada no Centro de Saúde da Comunidade do Novo Aarão Reis, Município de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Tem como objetivo apresentar uma forma de construção, resgate e manutenção da memória, história e identidade dos moradores da comunidade, na medida em que transforma a percepção dos moradores sobre si mesmos e sobre o mundo que os cerca. Ainda, expõe estes moradores a outros de outras localidades da imensa “aldeia global”, fazendo surgir, sobre a coletividade, a percepção e a legitimidade de pertencer ao Novo Aarão Reis, não só de maneira física, mas também imaginativamente na perspectiva do simplesmente ser e pertencer