A IMINÊNCIA DA MORTE EM IDOSOS E O MODELO KÜBLER-ROSS DE ENFRENTAMENTO

O idoso, frente ao diagnóstico de uma doença grave e fatal, experiência sobremaneira difícil,tende a apresentar estágios característicos, embora subjetivos, necessitando que a equipe de assistência saiba identificá-los para saber proceder assertivamente. Objetivo:Caracterizar as fases desencadeadas pela iminência da morte, especificamente na terceira idade, e a importância da equipe neste processo. Material e Métodos: Revisão bibliográfica de livros-texto e artigos científicos, valendo-se do modelo Kübler-Ross. Resultados e Discussões: Embora o morrer pertença à vida assim como o nascer, é a morte caracterizada como a suprema crise que o homem enfrenta ao longo de sua existência. Baseando-se nisso, a psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross,descreve cinco estágios não lineares pelo qual pessoas passam ao lidar com perdas, luto e tragédias - negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Ao identificar esse processo e a conduta ideal em saúde, muda a maneira como o mundo pensava sobre a morte e o morrer, nascendo assim, a tanatologia.Kübler-Ross vai mais além, compreende que, aceitar a própria finitude permite enxergar com clareza o verdadeiro significado da vida e o que ela pode oferecer de mais precioso, relacionamentos genuínos. Para tanto é essencial a ajuda do outro para sua elaboração, devendo a equipe de saúde assumir seu lugar. Conclusão: Ao entender a dicotomia e entrelaçamento da morte sobre a vida, a equipe de assistência, profissões de relacionamento, cientes de seus limites, poderão contribuir para que o cliente com situação de cura irreversível tenha um final pleno, digno e abundante