Literacy challenges: a reconsideration of pedagogical practices.

O processo de alfabetização é uma ação que garante ao sujeito o conhecimento inicial e básico para a aquisição da leitura e da escrita, no entanto, não é suficiente para suprir as necessidades sociais que a sociedade moderna exige. Nessa conjuntura questiona-se por que a alfabetização é alvo de sucessivas mudanças, baseadas, sobretudo, nos altos índices de fracasso escolar? Essa pergunta é a fonte norteadora que direciona essa pesquisa, ao buscar compreender porque a escola encontra tanta dificuldade para formar alunos capazes de construir seu próprio conhecimento, como sujeitos participativos e críticos na sociedade. Nesse contexto, o trabalho tem como objetivo mostrar que o alfabetizar letrando é o processo mais eficaz para desenvolver cidadãos competentes e críticos no que fazem, uma vez que, a partir de suas práticas, aborda todo o contexto social em que está inserida a criança. Para isso, os estudos, aqui apresentados, estão fundamentados, especialmente nos aportes teóricos de DIAS (2001), ao descrever os métodos sintéticos e analíticos, FERREIRO E TEBEROSKY (1999), com a Psicogênese da língua escrita, MORTATTI (2008), e a história da alfabetização no Brasil, SOARES (2017) E KLEIMAN (2007) como estudiosas a respeito do letramento. Quanto ao procedimento metodológico, adotou-se a pesquisa bibliográfica, com caráter descritivo, sob uma abordagem qualitativa. Os resultados obtidos, nessa pesquisa, apontam que a alfabetização deve partir do pressuposto de que alfabetizar não é apenas ensinar a ler e escrever, através de um método que a cartilha propõe, e sim formar alunos críticos e capazes de interagir na sociedade. Nesse contexto faz-se necessário propiciar aos alunos caminhos para que eles aprendam, de forma consciente e consistente, os mecanismos de apropriação de conhecimentos que os façam capazes de atuar criticamente em seu espaço social.The process of literacy is an action that guarantees the subject the initial and basic knowledge for the acquisition of reading and writing, however, is not enough to meet the social needs that modern society demands. At this juncture, it is questioned why literacy is the subject of successive changes, based, above all, on the high rates of school failure? This question is the guiding source for this research, in seeking to understand why the school finds it so difficult to form students capable of constructing their own knowledge as participatory and critical subjects in society. In this context, the paper aims to show that literacy literacy is the most effective process to develop competent and critical citizens in what they do, since, from their practices, it addresses the whole social context in which the child is inserted. For this, the studies, presented here, are based, especially in the theoretical contributions of DIAS (2001), when describing the synthetic and analytical methods, FERREIRO and TEBEROSKY (1999), with the Psicogênese of the written language, MORTATTI (2008), and The history of literacy in Brazil, SOARES (2017) and KLEIMAN (2007) as scholars on literacy. As for the methodological procedure, the bibliographic research was adopted, with a descriptive and exploratory character under a qualitative approach. The results obtained in this research indicate that literacy must be based on the assumption that literacy is not only teaching reading and writing, through a method that the booklet proposes, but to train students who are critical and capable of interacting in society. In this context it is necessary to provide students with ways to consciously and consistently learn the mechanisms of knowledge appropriation that enable them to act critically in their social space