Trabalhadores rurais e movimentos reivindicatórios no Regime Militar: : greve nos engenhos da zona canavieira de Pernambuco – 1979

This article describes collective labor experiences in the world sugarcane area of Pernambuco through the labor paralysis and mobilizations of the late 1970s. For such an approach, we use police records filed by the Pernambuco Political and Social Order Office, processes labor lawsuits filed in the Junta de Conciliação e Julgamento of Jaboatão and the records in the local and national press about the stoppage in the field to think about the organization of the rural workers, their demands for spaces of struggle and the legal repercussion of the movement with the first Collective Labor Convention in the countryside amid the authoritarian regime established with the civil-military coup of 1964.Este artículo describe las experiencias laborales colectivas en el área mundial de caña de azúcar de Pernambuco a través de la parálisis laboral y las movilizaciones de fines de los años setenta. Para tal enfoque, utilizamos los registros policiales presentados por la Oficina de Orden Político y Social de Pernambuco, los procesos judiciales laborales presentados en la Junta de Conciliación y Juntas de Jaboatão y los registros en la prensa local y nacional sobre el paro en el campo para pensar la organización de los trabajadores rurales, sus demandas de espacios de lucha y la repercusión legal del movimiento con la primera Convención Colectiva de Trabajo en el campo en medio del régimen autoritario establecido con el golpe civil y militar de 1964.Este artigo descreve as experiências trabalhistas coletivas no mundo dos engenhos e usinas da zona canavieira de Pernambuco através das paralisações e mobilizações trabalhistas do final da década de 1970. Para tal abordagem, utilizamos prontuários arquivados pelo Delegacia de Ordem Política e Social de Pernambuco, os processos trabalhistas impetrados na Junta de Conciliação e Julgamento de Jaboatão e os registros na imprensa local e nacional sobre a paralisação no campo para pensar a organização dos trabalhadores rurais, suas reivindicações por espaços de luta e a repercussão legal do movimento com a primeira Convenção Coletiva do Trabalho no campo em meio ao regime autoritário instaurado com o golpe civil-militar de 1964