Partindo de percepções acerca do cotidiano e dos sujeitos que o habitam, o texto procura versar através de uma polifonia de vozes e corpos de trabalho artístico que confabulam acerca de atrelamentos entre arte e vida. Buscando o entendimento de deslocamentos da rotina a partir de dois conceitos: “subjetividade poeta”, cunhado por Rosane Preciosa (2010), e “não-artistas”, ideia defendida por Allan Kaprow (1971). Observando a complementariedade e diálogo entre ambos os conceitos, aproximarei deles ideias que conjugam maneiras de infiltrar o processo de criação em arte no que atravessa o dia e diz respeito ao sujeito; bem como a relação contrária: corpos que se expressam artisticamente através da rotina, não atrelados a uma arte institucional...