O agente comunitário de saúde na visão da equipe mínima de saúde

In this study we tried to understand how members of the basic health team (doctors, nurses and nursing assistants) perceive the role of the community health agent within the family health units in the city of Ribeirao Preto, State of Sao Paulo. Through qualitative research, semi structured interviews were conducted and analyzed according to the thematic modality of content analysis. It was shown that some of the professionals see the community health agent as that one who facilitates the relationships between the health team and the community, thus serving as a link between these two universes; others have other views, noting the fact that the agents work in the same community where they live and can be a motive for abrasive interaction between the agent and the team. Others professionals don’t consider the community health agent to be a member of the team. It was clear that the members of the basic health team consider the community health agent important inside the family health team, but that alone doesn’t create change since the commitment of all the professionals is fundamental for the activities of assistance in health to be developed, and that requires changes in behavioral, a challenge to surmount.Neste estudo, buscou-se compreender como os profissionais integrantes da equipe mínima de saúde (médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem) enxergam o papel do agente comunitário de saúde (ACS), nos núcleos de saúde da família, no município de Ribeirão Preto-SP. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com a aplicação de entrevistas semi-estruturadas, analisadas segundo a modalidade temática de análise de conteúdo. Constatou-se que alguns dos profissionais vêem o ACS como um facilitador das relações entre a equipe de saúde e a comunidade, servindo de elo entre esses dois universos; outros, porém, divergem, pois vêem o fato de ele atuar na mesma comunidade em que mora como possível motivo de atrito entre o agente e a equipe. Verificou-se também que alguns profissionais não consideram o ACS como integrante da equipe. Ficou claro que os integrantes da equipe mínima de saúde consideram o ACS importante dentro da equipe de saúde da família, mas que, sozinho, não faz mudanças, sendo fundamental o comprometimento de todos os profissionais envolvidos que as ações de assistência à saúde sejam desenvolvidas, o que requer mudança de comportamentos, um desafio a se superar