É ainda possível a comunicação em meio do império da incomunicação?

The article analyzes the possibility of an anthropology of communication by looking at the categories of technique, social networks, hyper-connection, emptiness and isolation. In doing so, the authors seek to address the question of communication as expressed in contemporary man’s understanding of himself and his connection to the world. Undoubtedly, the technique indicates man’s place in society, the artifact of artifacts that shapes, in the external world, the multi-faceted knowledge of the mind, accompanied always by communication as possibility. Therefore, it serves the disposition, the connection between elements and the design of a congruent system of symbols that turns the world into one without a center. Now, it is an immense network of isolated individuals, of fractured messages within an uprooted society where there is a danger of becoming lost in the abundance of data circulating through the network or being eliminated in its virtual trash. We communicate only with short computer messages, as opposed to talking directly to one other. Here, the hermeneutic circumlocution of understanding is suppressed by the requirement of brevity. There is no time for that; in other words, no time for understanding in and of itself.DOI: 10.5294/pacla.2014.17.2.2 Este artículo analiza las posibilidades de una antropología de la comunicación en un recorrido por las categorías de la técnica, las redes sociales, el exceso de hiperconexión, el vacio y el aislamiento. En esta forma, se pretende afrontar la pregunta por la comunicación concretada en la autocompresión del hombre contemporáneo y su conexión con el mundo. Es indudable que la técnica señala el puesto del hombre en la sociedad; y ella siendo el artefacto de los artefactos plasma en el mundo externo el saber multifacético de la mente, acompañada siempre de la comunicación como posibilidad. Por ello, atiende a la disposición, a la conexión de elementos, al diseño de un sistema congruente de símbolos convirtiendo al mundo en un mundo sin un centro; ahora, es una red inmensa de individuos aislados, de mensajes fracturados dentro una sociedad desarraigada, donde se corre el peligro de perderse en la abundancia de datos que circula en la red o de eliminarse en su basura virtual. Sólo nos comunicamos con breves mensajes informáticos, en lugar de hablar directamente con el otro; se suprime aquí el rodeo hermenéutico de la comprensión bajo la exigencia de la brevedad. No hay tiempo para ello, es decir, no hay tiempo para la comprensión de sí. DOI: 10.5294/pacla.2014.17.2.2Este artigo analisa as possibilidades de uma antropologia da comunicação em um percorrido pelas categorias da técnica, das redes sociais, da hiperconexão, do vazio e do isolamento. Dessa forma, pretende-se enfrentar a pergunta pela comunicação concretada na autocompreensão do homem contemporâneo e sua conexão com o mundo. É indubitável que a técnica indica o posto do homem na sociedade, no dispositivo dos dispositivos, que se vê refletido no mundo externo o saber multifacetado da mente, acompanhada sempre da comunicação como possibilidade. Por isso, atende à disposição, à conexão de elementos, ao desenho de um sistema congruente de símbolos que converte o mundo em um mundo sem um centro; agora, é uma rede imensa de indivíduos isolados, de mensagens fraturadas dentro uma sociedade desarraigada, na qual se corre o risco de se perder na abundância de dados que circulam na rede ou de se eliminar em seu lixo virtual. Somente nos comunicamos com breves mensagens informáticas, em vez de falarmos diretamente com o outro; suprime-se aqui o rodeio hermenêutico da compreensão sob a exigência da brevidade. Não há tempo para isso, ou seja, não há tempo para a compreensão de si