O álbum visual como nova forma promocional da indústria da música: o caso de Let England Shake, de PJ Harvey e Seamus Murphy

The new business model for the music industry begins to rely on digital content. Several authors have studied and say that the music industry is experiencing a shift towards audiovisual content. This is part of a new stage characterized by the visual aesthetics transmediality and media convergence on complex media formats. The visual album, as a concept consisting of video clips of all the songs on a disc, is positioned as a new form of musical promotion, hybrid between film and music video. The article analyzes the visual album Let England Shake (PJ Harvey & Seamus Murphy, 2011), with a few criterion that seek visual motifs that generate continuity, thematic unity and narratives in order to demonstrate its intense musical coherence with the previous album made. This is to define the visual album and start to delimit the other types of audiovisual products, as well as examine possibilities for creating meaning in the generation of a differentiated personal narrative for an artist / band.El nuevo modelo de negocio para la industria fonográfica comienza a basarse en los contenidos digitales. Varios autores han estudiado y afirman que la industria musical experimenta un giro hacia el contenido audiovisual. Esto se enmarca en una nueva etapa de estética audiovisual caracterizada por la transmedialidad y la convergencia de medios en torno a formatos audiovisuales complejos. El álbum visual, como concepto formado por videoclips de todas las canciones de un disco, se consolida como un nuevo formato de promocional musical, híbrido entre cine y video musical. En el trabajo se realizará un análisis del álbum visual Let England Shake (PJ Harvey & Seamus Murphy, 2011), con unos criterios que tratan de buscar motivos visuales que generen continuidad, unidad temática y narrativa para demostrar su intensa coherencia con el álbum musical precedente. Se trata de definir el álbum visual y comenzar a delimitarlo frente a otros tipos de productos audiovisuales, así como examinar sus posibilidades de creación de sentido en la generación de una narrativa personal diferenciada para un artista/grupo musical. doi: 10.5294/pacla.2016.19.1.5O novo modelo de negócio para a indústria fonográfica começa a se basear nos conteúdos digitais. Vários autores têm estudado e afirmam que a indústria musical experimenta uma virada em direção ao conteúdo audiovisual. Isso está delimitado numa nova etapa de estética audiovisual caracterizada pela transmidialidade e pela convergência de meios ao redor dos formatos audiovisuais complexos. O álbum visual, como conceito formado por videoclipes de todas as músicas de um disco, consolida-se como um novo formato promocional musical, híbrido entre cinema e vídeo musical. Neste trabalho, será realizada uma análise do álbum visual Let England Shake (PJ Harvey e Seamus Murphy, 2011), com uns critérios que tentam buscar motivos visuais que gerem continuidade, unidade temática e narrativa para demonstrar sua intensa coerência com o álbum musical precedente. Pretende-se definir o álbum visual e começar a delimitá-lo ante outros tipos de produtos audiovisuais, bem como examinar suas possibilidades de criação de sentido na geração de uma narrativa pessoal diferenciada para um artista/banda