DIDACTIC PROJECTS: A TRAINING CONCEPTION AND APPROPRIATION OF THE WORLD

The article proposes a discussion about education from Didact Projects, whose purpose is the formation of people capable to produce knowledge in an informational world progressively more complex and provisional, in view of the advances in information and computing technologies.  Initially, it emphasizes that the realization of Didactic Projects implies a deep change in the concept of school education and in the way the knowledge production in school is understood. It argues that in the Didactic Projects it is not only the content in question that forms the subjects involved, but the way they get to know them. From this, concept it proposes the school as a place of learning that conceives the act of knowing as a collective work in the experience of the subjects in relation to the world and the accumulated knowledge. It also emphasizes that problematization is a fundamental aspect because what it is at stake in Didactic Projects is the possibility to build the habit to propose problems and to find their solutions as a way of learning. It highlights the relevance of evaluation in the execution of Didact Projects and discusses the use of work schedules as an instrument to learn how to take decisions and monitor the process of learning itself. Finally, it argues in favor of knowledge as a collective production and education as a public education whose principal aim is to train people.O artigo propõe uma discussão em torno da educação a partir de Projetos Didáticos, que têm por finalidade a formação de pessoas capazes de produzir conhecimento em um mundo informacional, progressivamente mais complexo e provisoriedade, tendo em vista o avanço das tecnologias da informação e da computação. Inicialmente destaca que a realização de Projetos Didáticos implica em uma mudança profunda na concepção de educação escolar e na forma como se entende a produção do conhecimento na escola. Argumenta que nos Projetos Didáticos não são apenas os conteúdos em questão que formam os sujeitos envolvidos, mas o modo de conhece-los. A partir disso, propõe a escola como um lugar de aprendizagem que concebe o ato de conhecer como obra coletiva na experiência dos sujeitos em relação com o mundo e com o conhecimento acumulado. Ressalta ainda que a problematização é um aspecto fundamental porque o que está em jogo nos Projetos Didáticos é a possibilidade de construir o hábito de propor-se problemas e de resolvê-los como forma de aprender. Destaca a relevância da avaliação na realização de Projetos Didáticos e discute o uso das agendas de trabalho como um instrumento para aprender a tomar decisões e monitorar o próprio processo de aprendizagem. Por fim, argumenta em favor do conhecimento como uma produção coletiva e de uma educação de caráter público cuja finalidade central é formar pessoas.El artículo propone una discusión en torno a la educación a partir de Proyectos Didácticos, que tienen por finalidad la formación de personas capaces de producir conocimiento en un mundo informacional, progresivamente más complejo y provisional, con vistas al avance de las tecnologías de la información y la computación. Inicialmente destaca que la realización de Proyectos Didácticos implica en un cambio profundo en la concepción de la educación escolar y en la forma como se entiende la producción del conocimiento en la escuela. Argumenta que en los Proyectos Didácticos no son sólo los contenidos en cuestión que forman los sujetos involucrados, sino el modo de conocerlos. A partir de eso, propone la escuela como un lugar de aprendizaje que concibe el acto de conocer como obra colectiva en la experiencia de los sujetos en relación con el mundo y con el conocimiento acumulado. Resalta además que la problematización es un aspecto fundamental porque lo que está en juego en los Proyectos Didácticos es la posibilidad de construir el hábito de plantearse problemas y de resolverlos como forma de aprender. Destaca la relevancia de la evaluación en la realización de Proyectos Didácticos y discute el uso de las agendas de trabajo como un instrumento para aprender a tomar decisiones y monitorear el propio proceso de aprendizaje. Por último, argumenta a favor del conocimiento como una producción colectiva y de una educación de carácter público cuya finalidad central es formar personas