Formas em equilíbrio = Forms under equilibrium

A problemática da forma é abordada no seu sentido aristotélico como princípio dinâmico e activo que actua sobre a matéria inerte e passiva. Nessa perspectiva, o processo construtivo consiste em aplicar forma à matéria com o objectivo de criar invólucros estáveis no espaço e no tempo e compatíveis com as necessidades da existência civilizada. Trata-se dum processo complexo, determinado e condicionado por um vasto conjunto de categorias que caracterizam a condição humana e, sobretudo, pelas leis da natureza. O desafio consiste em descrever, manipular e desenvolver configurações geométricas em equilíbrio. Trata-se de assegurar que o conjunto de forças que actua em cada ponto do sistema analisado se encontra em equilíbrio estável. Na formulação matemática, forças são modeladas por vectores, representados por setas que representam a sua intensidade e orientação, e o equilíbrio é dado pela condição soma vectorial nula em cada ponto do sistema analisado. Esta interacção entre forças e formas em equilíbrio é apresentada sobretudo através da abordagem experimental inserida no seu contexto histórico. The phenomenon of form is analysed in the aristotelean sense as a dynamic and active principle that acts over passive and inert matter. In this sense, building as a process must be regarded and understood as applying form to matter. The goal is to create envelopes that are stable in time and space as well as capable of meeting the demands of civilised existence. This is a complex process, ruled and restricted by a vast set of categories that are inherent to the human condition and even more so by the laws of nature. The challenged is to describe, manipulate and develop geometric configurations under equilibrium. For this purpose, it must be ensured that all forces acting on each point of the system are under equilibrium. In mathematical terms, forces are represented by arrows that describe their intensity and spatial orientation. Equilibrium is given whenever the vectorial sum in each point of the system is zero. This interaction between forces and form under equilibrium is presented in particular through the experimental approach under consideration of the historic context.