RESUMOEste artigo busca aproximar o Direito do diálogo ambiental. Primeiro descreve-se a episteme jurídica hegemônica e seus limites relativos ao diálogo ambiental. A partir daí, busca inspiração em uma episteme embasada no Realismo Jurídico de forma a ter uma concepção mais ampla de Direito que permita a oxigenação e o debate interdisciplinar. A partir desta episteme alternativa, propõe-se ver o fenômeno jurídico como espaço de manifestação do processo coevolutivo, bem como fonte de pistas acerca das decisões civilizatórias. Busca-se delinear um campo jurídico realista e mais aberto a inter e transdisciplinaridade. Explora-se também a necessidade de um novo sujeito cognoscente derivado do Campo Ambiental e de perspectivas realistas.PALAVR...