Território e identidade: educação geográfica para a construção de identidades

The increasingly diffuse and porous borders of the Nation-state, the multiplication of decisionmaking centres, the global interdependence and the emergence of transnational political and economic forces are the trends defining the current world. Thus, relatively homogeneous societies have been becoming multiethnic, multilingual and multicultural, and have been growing as ‘multicultural social spaces’ extremely favourable to the emergence of confusing and even contradictory identities. Therefore, the consideration of the national State as the identity’s main or only source and the historical connection between nationality and citizenship must be reviewed and redefined. Today, the relationship with a territory that marks the concept of citizenship is developed at different scales, ranging from local to international. This requires to go for a geographical education that allows a critical analysis of the territorial identityLas fronteras cada vez más difusas y porosas del Estado-nación, la multiplicación de centros de decisión, la interdependencia planetaria y la emergencia de fuerzas políticas y económicas transnacionales son las tendencias que definen el mundo actual. De este modo, sociedades relativamente homogéneas han ido adquiriendo un carácter multiétnico, multilingüe y multicultural, configurándose como “espacios sociales multiculturales” sumamente propicios a la emergencia de identidades confusas, cuando no contradictorias. Por consiguiente, la consideración del Estado nacional como fuente principal o única de identidad y la histórica conexión entre nacionalidad y ciudadanía deben ser revisadas y redefinidas. En la actualidad, la relación con un territorio que marca el concepto de ciudadanía se desarrolla a diferentes escalas, que van desde lo local a lo internacional, lo que requiere apostar a favor de una educación geográfica que permita realizar una lectura crítica de la identidad territorial. As fronteiras cada vez mais difusas e porosas do Estado-nação, a multiplicação dos centros de decisão, a interdependência planetária e o surgimento de forças políticas e econômicas transnacionais são as tendências que definem o mundo de hoje. Desta maneira, sociedades relativamente homogêneas tornaram-se multiétnicas, multilíngües e multiculturais, a se configurarem como “espaços sociais multiculturais” extremamente propícios para o surgimento de identidades confusas, quando não contraditórias. Portanto, a consideração do Estado nacional como principal ou única fonte de identidade, e a ligação histórica entre nacionalidade e cidadania, devem ser revisadas e redefinidas. Atualmente, a relação com um território que marca o conceito de cidadania é desenvolvida em diferentes escalas, que variam do local ao internacional, o que exige apostar em favor de uma educação geográfica que permita realizar uma leitura crítica da identidade territorial