Desde a classificação do Atomismo de Leucipo e Demócrito como «forma primitiva de cientificidade» (muito do agrado de self-made historiadores da dita) até ao Positivismo, à la Ernest Mach (que rejeitava a teoria atómica em nome dessa mesma corrente filosófica), modernidade e contemporaneidade têm-se excedido na tentativa de subjugar a intuição à razão. O que neste texto se procura mostrar, ainda que indicativamente, é como o estudo dos fundamentos de cosmos e vida tem, por vias escassamente divulgadas mas detectáveis, recorrido a filosofias orientais (vulgo, entendidas como «místicas»), em tentativa de robustecimento do contributo da intuição para a desvelação de fenómenos naturais (ou seja, da Natureza). Releva-se o facto de a matemática, ...