Pensamentos feministas: reflexões sobre propostas político-teórico-metodológicas descoloniais

This article aims to discuss five "feminists of color", "third world" thinkers - who in their works focus on the criticism of hetero-patriarchal and western academic canon, also opening space for criticism of western feminism. Through the authors thoughts and feminist, gender and race perspectives, it will be sought to reflect the effects of colonialism in the sciences, as well as decolonial practices and discourses thematized by women to overcome and subvert colonial, misogynistic, sexist and racist frontiers under which the scientific thinking remains. Understanding that we usually think and characterize whatever refers to the academy using only elements linked to the mind, rarely to the body, its practices, actions, movements or manual labour. The  thinkers that contributed with the knowledge to construct this article, disturb the positivist and rationalist order of such operation and suggest a scientific practice from within, contextualized, materialized, ancestral and collectivized. They take back voices, expressions, forms of being in the world carried out by the resistances of women within the academic spaces. Narratives that sprout from the inside out, dismissing the pretension of universality impregnated by rationalist and Europeanized logic.Este artigo tem como finalidade dialogar cinco pensadoras “feministas de cor”, do “terceiro mundo” - que em suas obras focalizam-se na crítica ao cânone acadêmico hetero-patriarcal e ocidentalizado, abrindo também caminho para críticas ao próprio pensamento feminista (ocidental). Através das perspectivas feministas, de gênero e raça nos pensamentos das autoras utilizadas, será buscado refletir os efeitos da colonialidade nas ciências, bem como práticas e discursos descoloniais tematizados por mulheres para a superação e subversão das fronteiras colonialistas, misóginas, sexistas e racistas sob as quais subsiste o pensamento cientifico da academia.  Entendendo que noções naturalizadas nos leva a caracterizar ao que remete a academia como elementos da ordem da mente, raramente do corpo, das práticas, ações, movimentos, trabalhos manuais, as pensadoras utilizadas para construção deste artigo, inquietam a ordem positivista e racionalista de tal funcionamento e sugerem um fazer cientifico desde dentro, contextualizado, materializado, ancestral e coletivizado. São retomadas de vozes, expressões, formas de ser e estar no mundo protagonizadas pelas resistências de mulheres dentro dos espaços acadêmicos. Narrativas que brotam de dentro para fora, destituindo a pretensão de universalidade impregnado pela lógica racionalista e europeizada.&nbsp