Cobertura do solo na consorciação de milho com forrageiras e soja em sucessão em plantio direto

O uso de espécies forrageiras consorciadas com milho para produção de silagem, em sistema de integração lavoura-pecuária, pode apresentar dupla finalidade: promover a cobertura do solo para a continuidade do plantio direto e servir como alimento para a exploração pecuária. Na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da FE-Unesp, campus de llha Solteira, conduziu-se o experimento com objetivo de avaliar a cobertura do solo durante o consórcio de milho com forrageiras e na soja em sucessão. No outono, os tratamentos foram compostos por quatro forrageiras (Brachiaria brizantha, B. ruziziensis, Panicum maximum cv. Tanzania e P. maximum cv. Aries) semeadas em três modalidades (na linha de semeadura do milho misturado ao adubo, a lanço no dia da semeadura do milho e a lanço no estádio V4 do milho) além do milho em cultivo exclusivo (testemunha). A semeadura da soja ocorreu no verão sobre a palha dos tratamentos anteriores. O delineamento foi em blocos casualizados em esquema fatorial (4x3+1) e quatro repetições. As avaliações da cobertura do solo foram realizadas mensalmente, a partir do estádio V8 do milho até a colheita da soja. Todos os tratamentos estudados promoveram cobertura do solo satisfatória, com importante contribuição para proteção do solo até a época de colheita da soja, com cobertura superior a 60% que, dentre outros fatores, classifica o sistema como conservacionista