Nature and scope of the concept of subimperialism in contemporary capitalism: a case study on the brazilian economy

The theory of imperialism is a reference for the study of the functioning of contemporary capitalism and is thus used as a starting point for understanding the role of dependent economies in the international division of labor. The Marxist Theory of Dependency is a fundamental theoretical framework of critical thinking for the study of the development of Latin American economies. It also contributes important concepts such as: the overexploitation of the labor force and sub-imperialism; coined by Ruy Mauro Marini. After this, the work carries out a study of the Brazilian economy through the concept of sub-imperialism. The industrialization of the Brazilian economy raises the average organic composition of capital in the mid-1960s; deepens its integration with US imperialism and maintains a relative autonomy with expansionist policy that assists in the realization of capital via foreign trade and capital export. However, the state’s fiscal and financial crisis in the 1970s and 1980s imposed limits on development policies. The 1990s mark the beginning of neoliberal policies, in line with the Washington Consensus, resulting in market opening, financial liberalization, and lack of industrial policy. Thus, it is sought to answer if the concept of sub-imperialism still has an explanatory capacity for the Brazilian economy in the 21st century, given the loss of the dynamism of national industry and capitalist competition. To this end, the composition of the export agenda of Brazil with its main trading partners, the positioning of the country in the face of US imperialism’s investees in South America, the mergers and acquisitions of the Brazilian transnationals in the countries of the region and the Brazilian direct investment. The result found, reveals that the term sub-imperialism is still valid for the Brazilian economy, but the US and Chinese interests in South America combined with the internal weaknesses to resume industrial policies limit the conditions for sub-imperialism.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorTese (Doutorado)A teoria do imperialismo é referência para o estudo do funcionamento do capitalismo contemporâneo, sendo assim, se utiliza como ponto de partida para a compreensão do papel das economias dependentes na divisão internacional do trabalho. A Teoria Marxista da Dependência se constitui em fundamental arcabouço teórico, do pensamento crítico, para o estudo do desenvolvimento das economias latino-americanas. Outrossim, contribui com conceitos importantes como: a superexploração da força de trabalho e o subimperialismo; cunhados por Ruy Mauro Marini. Posto isso, o trabalho realiza um estudo da economia brasileira através do conceito subimperialismo. A industrialização da economia brasileira, eleva a composição orgânica média do capital em meados da década de 1960; aprofunda sua integração com o imperialismo estadunidense e mantem uma autonomia relativa com política expansionista que auxilia na realização do capital via comércio exterior e exportação de capital. Porém, a crise fiscal e financeira do Estado na década de 1970 e 1980, impõe limites as políticas desenvolvimentistas. A década de 1990 marca o início da adoção de políticas neoliberais, em consonância com o Consenso de Washington, resultando na abertura do mercado, liberalização financeira e ausência de política industrial. Dessa maneira, busca-se responder, se o conceito subimperialismo ainda possui capacidade explicativa para a economia brasileira no século XXI, diante da perda do dinamismo da indústria nacional e da concorrência capitalista. Para isso, se investiga a composição da pauta de exportação do Brasil com seus principais parceiros comerciais, o posicionamento do país diante das investidas do imperialismo estadunidense na América do Sul, as fusões e aquisições das transnacionais brasileiras nos países da região e o investimento direto brasileiro. O resultado encontrado, revela que o termo subimperialismo ainda é válido para a economia brasileira, mas, os interesses estadunidenses e chineses na América do Sul aliado as debilidades internas para retomar políticas industriais limitam as condições para o subimperialismo