La migración forzada de población en tránsito por la región del Soconusco entre 2014 y 2018 : violencia y movilidades desde el norte de Centroamérica y extra continentales

En este trabajo se abordará la movilidad forzada de personas en la región del Soconusco - Chiapas, ya que ésta es un área representativa como punto de ingreso a México por la línea sur, caracterizada por la presencia de altos volúmenes de migrantes en tránsito, asediados por la violencia en el origen, y donde en el cruce de esta frontera se ven vulnerados en sus Derechos y victimizados por el ineficaz rol del Estado mexicano en la resolución de los conflictos que allí se desarrollan. ;Los movimientos desde el origen, se ven complejizados por el carácter forzado, consecuencia de factores como el crimen organizado y la delincuencia, además de las deficiencias estructurales de los países actuantes como "expulsores" de población. Resulta evidente la (re)victimización de la inmigración, frente al trato recibido por parte de las fuerzas de seguridad en la frontera sur durante el tránsito, y las posteriores persecuciones al interior del territorio mexicano. La hipótesis que aquí se asume, señala que las situaciones de vulnerabilidad y violencia presentes en las sociedades de origen de los inmigrantes, generan la movilidad forzada de personas. La securitización y la gestión migratoria de los países de tránsito como México, plantean un panorama no ajeno a la violencia de los territorios de procedencia. A pesar de ello, los movimientos no se han detenido sino transformado en un corto tiempo, haciendo que el análisis del fenómeno de la migración y los procesos desencadenados entorno a ella, requieran de un abordaje transdisciplinar. Los objetivos en este trabajo serán analizar la movilidad forzada de personas por la región del Soconusco en Chiapas, las vinculaciones con distintas formas de violencias y las estrategias político jurídicas adoptadas por la administración del Gobierno mexicano, entre los años 2014 y 2018. Se considera a las acciones perpetradas por la gestión gubernamental, como otra forma de violencia ejercida sobre la población en tránsito. El marco de análisis se contextualiza en los cambios en la gestión migratoria posteriores al 11-S, que promovieron el "cierre" de las fronteras del norte y sur de México, reforzando los controles por parte del gobierno mexicano en complicidad con la administración estadounidense.This work will address the forced mobility of people in the Soconusco - Chiapas region, since this is a representative area as a point of entry to Mexico by the southern line, characterized by the presence of high volumes of migrants in transit, besieged by the violence at the origin, and where at the crossing of this border they are violated in their rights and victimized by the ineffective role of the Mexican State in resolving the conflicts that develop there. ;The movements from the beginning, are complicated by the forced nature, consequence of factors such as organized crime and crime, in addition to the structural deficiencies of the countries acting as "ejectors" of population. The (re) victimization of immigration is evident, given the treatment received by the security forces on the southern border during transit, and subsequent persecutions within the Mexican territory. The hypothesis assumed here, indicates that situations of vulnerability and violence present in immigrant societies of origin, generate forced mobility of people. The securitization and migration management of transit countries such as Mexico, pose a panorama that is not alien to the violence of the territories of origin. Despite this, the movements have not stopped but transformed in a short time, making the analysis of the phenomenon of migration and the processes triggered around it, require a transdisciplinary approach. The objectives in this work will be to analyze the forced mobility of people by the Soconusco region in Chiapas, the links with different forms of violence and the legal political strategies adopted by the administration of the Mexican Government, between 2014 and 2018. It is considered the actions perpetrated by government management, as another form of violence against the population in transit. The analysis framework is contextualized in the changes in migration management after 9/11, which promoted the "closure" of the borders of northern and southern Mexico, reinforcing controls by the Mexican government in complicity with the US administration.Este trabalho abordará a mobilidade forçada de pessoas na região de Soconusco - Chiapas, uma vez que é uma área representativa como ponto de entrada no México pela linha sul, caracterizada pela presença de grandes volumes de migrantes em trânsito, cercados por a violência na origem e onde, na passagem dessa fronteira, são violados em seus direitos e vitimados pelo papel ineficaz do Estado mexicano na solução dos conflitos que aí se desenvolvem. Os movimentos desde o início são complicados pela natureza forçada, consequência de fatores como crime organizado e crime, além das deficiências estruturais dos países que atuam como "expulsores" da população. A (re) vitimização da imigração é evidente, dado o tratamento recebido pelas forças de segurança na fronteira sul durante o trânsito e as subsequentes perseguições no território mexicano. A hipótese assumida aqui indica que situações de vulnerabilidade e violência presentes nas sociedades de origem imigrantes geram mobilidade forçada das pessoas. A securitização e o gerenciamento de migração de países em trânsito, como o México, representam um panorama que não é estranho à violência dos territórios de origem. Apesar disso, os movimentos não pararam, mas se transformaram em pouco tempo, exigindo uma análise transdisciplinar da análise do fenômeno da migração e dos processos desencadeados ao seu redor. Os objetivos deste trabalho serão analisar a mobilidade forçada de pessoas na região de Soconusco, em Chiapas, os vínculos com diferentes formas de violência e as estratégias políticas legais adotadas pela administração do governo mexicano, entre 2014 e 2018. Considera-se as ações perpetradas pela gestão governamental, como outra forma de violência contra a população em trânsito. ;A estrutura de análise é contextualizada nas mudanças no gerenciamento das migrações após o 11 de setembro, que promoveram o "fechamento" das fronteiras do norte e do sul do México, reforçando os controles do governo mexicano em cumplicidade com o governo dos EUA.Fil: De la Canal, Rocío. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina