Híbridos de porfirinas e óxido de grafeno para aplicações biológicas

Non-covalent hybrids between cationic porphyrins and graphene oxide (GO) have been acquiring an increasing importance in several biological applications due to their individual properties. Throughout this work, several tetracationic porphyrins were synthesized and non-covalently assembled to GO. As a consequence of their interaction, the typical absorption bands of the porphyrins were red-shifted and the fluorescence emission was quenched. The hybrids were further characterized by several techniques, such as Raman spectroscopy, Raman mapping and electron microscopy, to provide new molecular insights regarding their formation. Then, the non-immobilized porphyrins and the successful hybrids were tested as potential deoxyribonucleic acid (DNA) G-Quadruplex (G-Q) ligands, which has been pointed out as a promising strategy to promote telomerase inhibition in cancer therapies. The hybrid materials displayed a selective fluorescence recovery upon the addition of G-Q, resembling a “turn-off-on” fluorescence sensor that can be promising to distinguish G-Q structures from the common duplex DNA. Finally, all the non-immobilized porphyrins, GO and hybrids were tested as photodynamic therapy agents on T24 human bladder cancer cells by experiments in absence of light and by using blue light (BL) and red light (RL). None of the tested compounds displayed significant levels of cytotoxicity in the experiences performed in the absence of light. The obtained results suggest that the tested hybrids are less efficient than the non-immobilized porphyrins, both in the BL and RL experiments. Therefore, future studies require an optimization of the as-developed hybrids to increase their efficiency to PDTHíbridos não-covalentes de porfirinas catiónicas e óxido de grafeno (GO) têm vindo a adquirir uma importância crescente em múltiplas aplicações biológicas devido às suas propriedades individuais. Ao longo deste trabalho, várias porfirinas tetra-catiónicas foram sintetizadas e quimicamente ligadas a GO por interações não-covalentes. Como consequência dessas interações, as bandas de absorção típicas das porfirinas sofreram um desvio para o vermelho e a sua fluorescência foi diminuída. Os híbridos foram ainda caracterizados por espectroscopia de Raman, mapeamento de Raman e microscopia eletrónica, de modo a obter mais informações sobre o modo como os híbridos se formam de um ponto de vista molecular. Posteriormente, as porfirinas na sua forma não-imobilizada e os híbridos foram testados como potenciais ligandos de G-Quaduplexes (G-Q) de ácido desoxirribonucleico (DNA), o que tem vindo a ser apontado como uma promissora estratégia para promover a inibição da telomerase em terapias de cancro. Os materiais híbridos demonstraram uma recuperação de fluorescência após a adição de estruturas G-Q, assemelhando-se a um sensor de fluorescência “turn-off-on”, que pode ser útil para distinguir estruturas G-Q de estruturas de dupla hélice de DNA. Por fim, todas as porfirinas livres, o GO e os híbridos foram testados como agentes de terapia fotodinâmica (PDT) em células de cancro da bexiga humana T24, através de experiências na ausência de luz e após irradiação usando luz azul (BL) e vermelha (RL). Nenhum dos compostos testados apresentou citoxicidade significativa nas experiências realizadas na ausência de luz. Os resultados obtidos sugerem que os híbridos testados são menos eficientes do que as porfirinas não-imobilizadas, tanto nos tratamentos celulares realizados sob BL como RL. Nesse sentido, futuros estudos requerem uma otimização dos híbridos desenvolvidos para aumentar a sua eficiência em PDTMestrado em Químic