Resumo O texto discute os limites das democracias liberais a partir das desigualdades de gênero. As discrepâncias entre o corpo dos eleitos e o conjunto dos eleitores são o ponto de partida para a proposta de reconceitualizar a democracia tendo em mente as diferenças de gênero. A representação de grupos, e não de indivíduos, é o primeiro aspecto analisado, considerando padrões sistemáticos de exclusão e problemas relativos à s identidades dos grupos. Esse ponto é retomado na parte final do texto, em que a autora estabelece distinções entre heterogeneidade de experiências e essencialização das identidades e interesses. O texto analisa, ainda, a acomodação entre igualdade na esfera pública e subordinação na esfera privada, com a convivência e...