Portugal, Spain, the Euro and the International financial crisis

Lusíada. Economia & empresa. - ISSN 1645-6750. - S. 2, n. 24 (2018). - p. 31-55In this paper we present some data of the Portuguese economy aiming to capture some of its main long trends and the way it reacted to the introduction of the single currency in Europe. Since Portugal followed a similar path with Spain in what concerns the European economic integration process, we developa comparative analysis between the two Iberian countries trying to capture some dynamics that can aid to understand the different ways how the two economies reacted to the participation on the eurozone and, in this phase of the economic integration in Europe, how they suffered the impacts of the 2008-2009 international financial crisis and reacted to its effects. To evaluate and compare the two countries paths we use some fundamental macroeconomic indicators as, output and employment, investment, external accounts, budget balances and public debts. The comparison with Europe’s average economic performance is also present, trying to understand which country follow a more “European standard”.Neste artigo apresentamos alguns dados sobre a evolução da economia portuguesa, visando determinar algumas das suas tendências de longo prazo e o modo como reagiu à introdução da moeda única na Europa. Uma vez que Portugal seguiu um percurso semelhante ao da vizinha Espanha no que respeita ao processo de integração económica europeia, fazemos uma análise comparativa entre os dois países ibéricos procurando capturar algumas dinâmicas que ajudem a compreender as maneiras diferentes como as duas economias reagiram à participação na zona euro e, nesta fase da integração económica na Europa, como sofreram os impactos da crise financeira internacional de 2008-2009 e reagiram aos seus efeitos. Por forma a avaliar e comparar os percursos dos dois países recorremos a alguns indicadores macroeconómicos fundamentais, a saber, output e emprego, investimento, contas externas, orçamentos de Estado e dívidas públicas. A comparação com as médias europeias está igualmente presente, procurando determinar qual dos dois países seguiu mais um “padrão Europeu”