Como um zumbi em Pompéia. O sujeito neurológico em Cia Ciberágora

In current iconographic culture the brain plays an important role. In their turn brain images engage in a compelling way today’s subjectivity. In this paper I claim that, while contemporary subjectivity implies an identification with the brain-image, the latter is already constructed and given form by the psychological and neurological discourses. First, I will explore more closely how the psycho-neurological discourses themselves are caught in the logic of iconographic culture. Then, I will address in more details how the new technologies and the dimension of virtuality gives this scheme another twist. In this way I argue that contemporary subjectivity has its counterpart in what I call the psycho-neurological avatar. Finally I will pass from the personal to the social level to ask the question of the status of the current public sphere: is the cyberworld yes or no a new form of the public? The main question will be then what is the function of the brain (materializing and virtualizing human existence in one and the same movement) for the modes of production and consumption of late capitalism.El cerebro juega un papel destacado en la cultura iconográfica actual. A su vez, las imágenes cerebrales atrapan ineludiblemente las formas actuales de subjetividad. En este artículo sostengo que, cuando la subjetividad contemporánea implica una identificación con el cerebro-imagen, ese último ya es construido y dibujado por los discursos psicológicos y neurológicos. En primer lugar, exploraré cómo los discursos psico-neurológicos están dominados ellos mismos por la lógica de la cultura iconográfica. A continuación, abordaré de forma más detallada cómo con las nuevas tecnologías y la dimensión de la virtualidad se le da un nuevo giro a este esquema. De esta manera argumento que la subjetividad contemporánea tiene su duplicado en lo que llamo el avatar psico-neurológico. Por último, pasaré del nivel individual al nivel social para abordar la cuestión del estatuto de la esfera pública actual: ¿es el cibermundo una nueva forma de lo público? La cuestión principal será entonces discernir cuál es la función del cerebro-imagen (materializando y virtualizando lo humano al mismo tiempo) para los modos de producción y de consumo del capitalismo tardío.O cérebro cumpre um papel destacado na cultura iconográfica atual. Porsua vez, as imagens cerebrais capturam as formas atuais desubjetividade. Sustento neste artigo que quando a subjetividadecontemporânea implica uma identificação com o cérebro-magem, este últimojá é construído e desenhado pelos discursos psicológicos e neurológicos.Em primeiro lugar, explorarei como os discursos psico-neurológicos estãodominados pela lógica de uma cultura iconográfica. Depois abordarei maisdetalhadamente como, a partir de novas tecnologias, a dimensão davirtualidade provê um novo giro neste esquema. Desta forma argumento quea subjetividade contemporânea tem sua cópia no que chamo de avatarpsico-neurológico. Por fim, passarei da escala individual à social paraabordar a questão do estatuto da esfera pública atual: seria ocibermundo uma nova forma do público? A questão principal seria entãodiscernir qual a função do cérebro-imagem (materializando evirtualizando o humano ao mesmo tempo) para os modos de produção e deconsumo do capitalismo tardio