O ETHOS NA CAPA DA REVISTA NOVA ESCOLA

Ao observar as incontáveis capas da Revista Nova Escola produzidas para o público professor, pode-se perceber a busca de interação para com os leitores deste periódico, um fator que é determinante para o estímulo da leitura desta e não de outra revista. Sendo assim, assume-se a tese de que existe algo além da sintaxe e da semântica, que rege a interação, em especial no que diz respeito ao convencimento do leitor, sendo este princípio ligado ao discurso, que ultrapassa a semântica, a sintaxe e imagética da capa, que é a propaganda da revista. Pode-se notar que esta procura fazer com que o co-enunciador se sinta identificado à revista. Ela, portanto, utiliza-se de uma voz legitimadora para persuadir os leitores, que, segundo Maingueneau (2005; 2004), pode-se chamar de ethos: a voz do enunciador do discurso. É ela que dá sustentação ao discurso proferido pela Revista. Diante disso, procurar-se-á desvendar qual é o ethos usado pela Revista Nova Escola