O presente ensaio traz um posicionamento a respeito de um histórico debate da arquitetura, o paradigma “forma versus função”. A discussão é baseada na criação de um projeto residencial que se apropria do formalismo aliado à prática sustentável para reger a funcionalidade dos espaços concebidos, adotando a poesia no seu real sentido para a vivência de cada ambiente, ratificando a força formal para a estética e a utilidade da área edificada, principalmente quando este aspecto “abraça” suas variantes climáticas para fazer delas soluções confortáveis de habitação. Com tal perspectiva podemos constatar que a boa arquitetura pode ser realizada com equilíbrio natural e concebida de modo ideológico partindo da forma para solucionar a função espacia...