Adaptação marginal de restaurações de cerâmica e resina composta de laboratório

O objetivo desta pesquisa foi comparar a adaptação marginal entre restaurações de cerâmica feldspática (Noritake) e duas resinas compostas de laboratório (Artglass e Targis). Analisou-se, através da microscopia óptica, a magnitude da fenda marginal nas faces mesial, distal e lingual. Um pré-molar superior foi preparado para receber uma restauração do tipo onlay MOD com cobertura da cúspide lingual. A partir deste elemento, foram confeccionadas 30 réplicas em NiCr divididas em 3 grupos: l) Noritake; ll) Artglass; lll) Targis. As restaurações foram posicionadas em suas respectivas réplicas e observadas ao microscópio óptico (40X), conectado a um microcomputador. As imagens foram capturadas através do software Microsoft VidCap 32 e as fendas medidas com auxilio de um cursor de distância (software Imagelab 2000). As médias (µm) obtidas foram: grupo l) mesial 64,50 (+38,26), lingual 47,50 (+35,69) e distal 53,00 (+29,36); grupo ll) mesial 56,00 (+25,03), lingual 35,50 (+25,65) e distal 56,00 (+19,55); grupo lll) mesial 69,50 (+9,56), lingual 53,00 (+20,44) e distal 55,50 (+29,29). A análise de variância de dois fatores (face e material) demonstrou que não houve diferenças significantes entre os materiais estudados (5%). Entretanto, foram encontradas diferenças significantes entre as faces e foi, então, aplicado o teste de Tukey (5%). As médias (µm) encontradas foram: mesial 63,33, distal 54,33 e lingual 45,33. Conclusões: não houve diferença significante entre a adaptação marginal dos materiais estudados (Noritake, Artglass e Targis). A face mesial apresentou maior fenda, quando comparada à lingual