Productivity of aluminum tolerant wheat (Triticum aestivum (L.) Thell)

Existem afirmações de que aos genes de tolerância ao alumínio (Al) deviam estar ligados genes que limitariam o potencial de rendimento do trigo. Essas afirmações eram baseadas nos resultados de programas de melhoramento que, ao obterem progressos na tolerância ao Al, obtinham linhagens com limitado potencial de rendimento. Visando esclarecer essa dúvida, foi incorporada tolerância ao Al em cultivares que já tinham demonstrado alto potencial de rendimento. Essa tolerância foi incorporada, por retrocruzamentos, às cultivares Jupateco 73 e Trigo BR 12-Aruanã. Linhagens derivadas dessas cultivares foram avaliadas quanto à tolerância ao A1 em solução nutritiva e em solo, enquanto sua produtividade foi avaliada em ensaios com controle de doenças, sob irrigação, em solos sem A1 tóxico. Em geral, as linhagens foram tão ou mais produtivas que as respectivas cultivares recorrentes. Os resultados mostraram que quando se incorporou maior tolerância ao Al tóxico no solo, em germoplasma de trigo, não foram incorporados genes que reduzem o potencial de rendimento de grãos.Aluminum (Al) tolerance linked to limited wheat productivity has been affirmed for many years. Such statement was based on results of breeding programs relating progress in Al tolerance with a corresponding limitation in yield potential. In order to elucidate this question, Al tolerance was incorporated into cultivars with known yield potential. This tolerance was incorporated, through backcrossing, into Jupateco 73 and Trigo BR 12-Aruanã. Lines derived from these recurrent parents were evaluated for Al tolerance, in nutrient solution as well as in soil conditions. The productivity of Al tolerant lines was evaluated in irrigated trials, with fungicide treatment, in soil without Al toxicity. In general, the lines yielded at least as much as the respective recurrent parent. The results indicated that Al tolerance is not linked to low grain yield in wheat germplasm