Refugees in the european context: Proposal for didactic application

Relatório de Estágio do Mestrado em Ensino de Geografia no 3º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário apresentado à Faculdade de LetrasMigrante forçados e migrantes refugiados são por vezes confundidos, não só pelo público em geral como em certos serviços noticiosos. Esta confusão pode ser perigosa, especialmente para os refugiados, cujos direitos são diferentes dos que os que são atribuídos aos migrantes que não têm o estatuto de refugiado. Como comum cidadão tenho o dever para alertar situações de injustiças sociais, nomeadamente descriminações étnicas, religiosas, políticas, entre outras.Como docente, tenho o privilégio de sensibilizar e alertar para as injustiças sociais a partir do meu local de trabalho através do contato que tenho com os alunos.A Geografia, dada a sua transversalidade, não pode ignorar a atual crise dos refugiados, que não se limita a cidades destruídas, mas também a milhões de indivíduos deslocados. O acolhimento e a recolocação dos refugiados terão múltiplos impactos. Os geógrafos, através dos estudos e previsões que vêm fazendo, têm um papel preponderante, na resolução de algumas das dificuldades que cada vez são mais notórias, nomeadamente a nível demográfico. Também o professor de geografia tem o privilégio de contatar com os jovens estudantes e, dado o currículo de alguns anos letivos pode abordar, discutir, e sensibilizar os alunos para esta situação.Durante o ano de estágio, para a abordagem ao tema dos refugiados foram utilizadas estratégias de modo a que o aluno tivesse um contato mais próximo desta situação. Quando se procurou conhecer o que os alunos sabem e pensam acerca dos refugiados foi redigida e dada a preencher na sala de aula uma “sondagem-inquérito” que, após ter sido avaliada e analisados os seus resultados pelo estagiário, foi discutida com toda a turma.O relatório é o reflexo de um ano letivo em que, pela primeira vez, pomos o nosso conhecimento em prática, sendo também um desafio a que nos propusemos: saber ensinar e ensinar a aprender.Forced migrants and refugee migrants are sometimes confused, not only by the general public as in certain news services. This confusion can be dangerous, especially for refugees whose rights are different from those granted to migrants who do not have refugee status.As a common citizen, I have the duty to alert situations of social injustice, including ethnic, religious, political discrimination, among others.As a teacher, I have the privilege of sensitizing and alerting to social injustices from my workplace through the contact I have with the students.Geography, given its cross-cutting nature, cannot ignore the current refugee crisis, which is not limited to destroyed cities but also millions of displaced individuals. The reception and relocation of refugees will have multiple impacts. Geographers, through the studies and forecasts they have been doing, have a preponderant role solving some of the most striking difficulties, especially at the demographic level. Also the geography teacher has the privilege to contact with the young students and, given the curriculum of some school years can approach, discuss, and sensitize the students to this situation.During the internship year, to address the issue of refugees strategies were used so that the student had a closer contact with this situation.In order to get to know what the students know and think about the refugees, it was written and given to fill in the classroom a "inquiry-poll" which, after having been evaluated and analysed by the trainee, was discussed with the whole class.The report is the reflection of a school year in which, for the first time, we put our knowledge into practice, and it is also a challenge that we have set ourselves: to teach and teach to learn