Surgical management of traumatic cerebrospinal fluid fistula in a child with recurrent meningitis

Introduction: The diagnosis and management of pediatric posttraumatic CSF leak can be challenging. Untreated leaks can be manifested by intermittent rhinorrhea or recurrent meningitis, which can be the only form of presentation. To report a case of a child with recurrent meningitis in which cerebrospinal fluid (CSF) leak diagnosis was established, treated by an extracranial approach. Clinical Case: A 15-year-old girl had a past medical history of a fall from the second floor at the age of 8, that resulted in traumatic frontal sinus fracture. She had her first episode of pneumococcal meningitis at the age of 14 that lead to the diagnosis of post-traumatic CSF fistula. External surgery was performed to repair the fistula, with no evidence of CSF rhinorrhea on post-operative examination. She was readmitted at the age of 15-years-old for a new episode of pneumococcal meningitis. The high resolution computerized tomography scan revealed an anterior and posterior wall defect of the right frontal sinus. An extracranial approach was performed, with visualization of CSF trickling through the defect. Dural regeneration matrix and fascial graft were positioned on the defect and fibrin glue was used. Frontal sinus obliteration was performed using hydroxyapatite, with success. Discussion: The basic principles of pediatric CSF fistulas repair, such as an adequate exposure of the defect, do not differ from those of the adults. The successful repair of CSF leaks results of a preoperative correct identification of the fistula and bone defect site, an accurate knowledge of reconstruction techniques and their judicious application in the procedure planning.Introdução: O diagnóstico e tratamento de fístulas de líquido cefalorraquiano (LCR) pós-traumáticas em crianças pode ser desafiador. Fístulas não tratadas podem-se manifestar por rinorreia intermitente ou meningite recorrente, que pode ser a única forma de apresentação. Este artigo tem como objetivo relatar um caso de uma criança com meningite recorrente em que o diagnóstico de fístula de LCR foi estabelecido e tratado por uma abordagem extracraniana. Caso clínico: Adolescente de 15 anos com antecedentes de queda do segundo andar aos 8 anos de idade, de que resultou fratura traumática do seio frontal. O primeiro episódio de meningite pneumocócica observou-se aos 14 anos, o que levou ao diagnóstico de fístula de LCR pós-traumática. Foi submetida a intervenção cirúrgica extracraniana para correção da fístula, sem evidência de rinorráquia na avaliação pósoperatória. Aos 15 anos foi readmitida por um novo episódio de meningite pneumocócica. A tomografia computadorizada de alta resolução revelou um defeito da parede anterior e posterior do seio frontal direito. Foi realizada uma abordagem extracraniana, com visualização da fístula de LCR. Foi colocado matriz de regeneração da duramáter e fascia liofilizada no defeito e utilizado cola de fibrina. Obliterou-se com sucesso o seio frontal com hidroxiapatite. Discussão: Os princípios básicos da correção de fístulas de LCR em idade pediátrica não diferem dos adultos. O tratamento bem sucedido das fístulas de LCR resulta de uma correta identificação préoperatória do local da fístula e do defeito ósseo, de um conhecimento rigoroso das técnicas de reconstrução e da sua aplicação criteriosa no planeamento do procediment