Política cultural no turismo gastronômico com alimentos étnicos

Culinary tourism features food as the primary attraction or motivation for travel (Boniface, 2003; Hall & Sharples, 2003; Hjalager & Richards, 2002; Long, 1998, 2004; Quan & Wang, 2004). It is a highly popular and profitable industry in both international and domestic tourism segments and has a significant impact on food-related businesses. The identification, selection, evalua­tion, and interpretation of the cuisines and dishes included in such tourism are issues of power, that is, cultural politics. Who gets to make those selections? Whose recipe is used to represent a culture? Whose definition of the cuisine is presented? Who is considered the authority, by whom, and how did they come to be in that position?No turismo gastronômico, os alimentos são a principal atração ou motivação para viagens (Boniface, 2003; Hall & Sharples, 2003; Hjalager & Richards, 2002; Long, 1998, 2004; Quan & Wang, 2004). O turismo gastronômico é uma indústria muito popular e lucrativa nos segmentos internacional e doméstico, e tem um impacto significativo em empreendimentos ligados a alimentação. A identificação, seleção, avaliação e interpretação dos pratos incluídos nessa atividade envolvem questões de poder, isto é, políticas culturais. Quem faz a seleção de alimentos étnicos? Quais povos e regiões são representativos de uma cultura? Quem define a culinária apresentada? Quem é considerado a autoridade, por quem, e como eles chegaram a essa posição