La experiencia subjetiva de la desigualdad en la vida cotidiana: contribuciones de la sociología fenomenológica de Alfred Schutz

The analysis of social inequalities has frequently been presented in sociological research in terms of the distribution of assets and of social, cultural, or political opportunities, i.e., in terms of the objective possibilities of acquisition of strategic resources. However, little has been said about the subjective manifestation of the phenomenon. And in the works that have studied that aspect the assumption underlying sustains that the subjective experience of inequalities only involves comparisons with Others. Starting from a critical review of these perspectives the article recovers, from a theoretical viewpoint, the actor’s subjective meaning for the approach of social inequality taking as a reference Alfred Schutz’s phenomenologically oriented sociology. It is maintained that Schutzian sociology provides conceptual tools to investigate subjective experience of inequality in everyday life, as well as guidelines for the empirical approach of that experience in different cultural and historical contexts.A análise das desigualdades sociais tem sido frequentemente apresentada na pesquisa sociológica em termos da distribuição de bens e oportunidades sociais, culturais e políticas, isto é, em termos das possibilidades objetivas de aquisição de recursos estratégicos. No entanto, pouco tem sido dito sobre a manifestação subjetiva do fenômeno. Os trabalhos que tenham estudado este aspecto supõem que ela envolve somente a comparação com Outros. Na revisão crítica dessas perspectivas o artigo recupera do ponto de vista conceitual, o significado subjetivo que o ator da para a abordagem da desigualdade social desde a sociologia fenomenológica do Alfred Schutz. Argumenta que a sociologia do Schutz oferece ferramentas conceituais para investigar a experiência subjetiva da desigualdade na vida cotidiana, mesmo que orientações para a abordagem empírica da experiência em diferentes contextos históricos e culturais.El análisis de las desigualdades sociales ha sido frecuentemente presentado en la investigación sociológica en términos de la distribución de bienes y de oportunidades sociales, culturales o políticas, esto es, en términos de las posibilidades objetivas de adquisición de recursos estratégicos. Sin embargo, poco se ha dicho acerca de la manifestación subjetiva del fenómeno y en los trabajos que han estudiado ese aspecto subyace el supuesto de que éste involucra únicamente la comparación con Otros. Partiendo de una revisión crítica de esas perspectivas el artículo recupera, desde el punto de vista conceptual, el significado subjetivo del actor para el abordaje de la desigualdad social tomando como referencia la sociología de orientación fenomenológica de Alfred Schutz. Se sostiene que la sociología de Schutz ofrece herramientas conceptuales para investigar la experiencia subjetiva de la desigualdad en la vida cotidiana, así como lineamientos para el abordaje empírico de esa experiencia en diferentes contextos históricos-culturales