El conflicto entre la Argentina y los fondos buitres. Consecuencias sobre los procesos de reestructuración de deuda soberana

This article analyses the consequences of the conflict between Argentina and the vulture funds on the reform of debt restructuring processes and their impact on the debtor-creditor relationship. Based on analysis of official sources, secondary and journalistic bibliography, it is proposed that the resolution of the litigation between NML and Argentina, driven by the new administration since the end of 2015, suspended the development of the statutory proposal that had begun in the multilateral sphere and established jurisprudence that encourages holdout behaviour, erodes equity within creditors, and negatively affects their relationship with debtors, which deepens the weaknesses of the current regime and makes the international financial system more unstable.Este artigo analisa as consequências do conflito entre a Argentina e os fundos abutre sobre a reforma dos processos de reestruturação da dívida e seu impacto na relação entre devedores e credores. Baseado em um análise apoiado em fontes oficiais, literatura secundária e jornalística, propõe-se que a resolução do litígio entre NML com a Argentina a partir do impulso dado pela nova administração desde o final de 2015, interrompeu o desenvolvimento que tinha começado no contexto multilateral de uma proposta estatutária e estabeleceu jurisprudência que incentiva o comportamento holdout, corrói a equidade dentro de credores, e afeta negativamente a sua relação com os devedores, que aprofunda as fraquezas do sistema em vigor e torna o sistema financeiro internacional mais instável.En este artículo se analizan las consecuencias del conflicto entre la Argentina y los fondos buitre sobre la reforma de los procesos de reestructuración de deudas y su impacto en la relación entre deudores y acreedores. A partir de un análisis apoyado en fuentes oficiales, bibliografía secundaria y periodística, se propone que la resolución del litigio entre NML y la Argentina a partir del impulso dado por la gestión iniciada a fines de 2015 suspendió el desarrollo que se había iniciado en el ámbito multilateral de una propuesta estatutaria y avaló la jurisprudencia que incentiva el comportamiento holdout, erosiona la equidad al interior de los acreedores y condiciona negativamente la relación de estos con los deudores, lo cual profundiza las debilidades del régimen vigente y hace más inestable al sistema financiero internacional.