La política social argentina en la era posneoliberal: ¿hacia una nueva matriz socio-asistencial?

The main objective of the article is to study the Argentine socio-security matrix during the Kirchner government (2003-2015) and, establishing continuities and ruptures, to investigate if this adopts a new configuration that departs from the one previously implemented during the Neoliberal deepening (1989-1999). From a methodological strategy that combines quantitative and qualitative tools, the article analyzes the set of programs implemented during the Kirchnerism, trying to detect which are the points of contact and break with the social policies that characterized the 90s. From the results have been obtained, it can be affirmed that the programs executed during 2003-2015 involved, in some cases, a progressive advance in relation to the previous period. However, there are certain continuities that do not allow us to sustain the emergence of a new configuration in the Argentine socio-assistance matrix.O objetivo principal do artigo é estudar a matriz socioassistencial argentina durante o governo Kirchner (2003-2015) e, a partir do estabelecimento de continuidades e rupturas, investigar se esta adota uma nova configuração que se afasta da anteriormente implementada durante o aprofundamento neoliberal (1989-1999). A partir de uma estratégia metodológica que combina ferramentas quantitativas e qualitativas, o artigo analisa o conjunto de programas implementados durante o Kirchnerismo, tentando detectar quais são os pontos de contato e romper com as políticas sociais que caracterizaram a década de 90. Obtidos os resultados, pode-se afirmar que os programas executados no período 2003-2015 envolveram, em alguns casos, avanço progressivo em relação ao período anterior. No entanto, há certas persistências que não nos permitem sustentar o surgimento de uma nova configuração na matriz socioassistencial argentina.El artículo tiene como principal objetivo estudiar la matriz socio-asistencial argentina durante el gobierno kirchnerista (2003-2015) y, a partir del establecimeinto de continuidades y rupturas, indagar si esta adopta una nueva configuración que se aleja de la implementada previamente durante la etapa de profundización neoliberal (1989-1999). Desde una estrategia metodológica que combina herramientas cuantitativas y cualitativas, el artículo analiza el conjunto de programas implementados durante el kirchnerismo, intentando detectar cuáles son los puntos de contacto y de quiebre con las políticas sociales que caracterizaron la década de los ‘90. De los resultados obtenidos se puede afirmar que los programas ejecutados durante 2003-2015 implicaron, en algunos casos, un avance progresivo con relación al periodo previo. Sin embargo, se evidencian ciertas persistencias que no permiten sostener la emergencia de una nueva configuración en la matriz socio-asistencial argentina